sábado, 17 de março de 2007

Redifinição estratégica.

Ontem, o dr. Paulo Portas fez um apelo que não deve passar despercebido - "o eleitorado que não é de esquerda" deve incrustar-se no CDS-PP.

É, pois, ponto de partida que o nosso ilustre candidato, para criar o grande partido de centro-direita, vai deslocar a estrutura para o centro: lamentemos, mas apoiemos. Chama-se estratégia (ou, se quiserem os prosaicos, inteligência).

E já agora, lembremos o que diz esse crítico intelectual (e inactivo na obra) que dá pelo nome de Pacheco Pereira:"Há um CDS e um PP agrafados um ao outro. [...]O CDS é conservador, democrata-cristão [centrista, burguês], com pontos de vista europeístas. O PP é uma direita mais jovem, mais radical, mais extremista, é centrado nas questões da direita mais direita da Europa: segurança e imigração."

Digam o que disserem, o CDS-PP, com Paulo Portas na liderança, não deixará de ser um só!

E agora, venham as DIRECTAS!


O CDS/PP já mostrou que quer reagir. Se mais dúvidas existiam, ontem terão ficado completamente dissipadas.

Basta de subterfúgios, Dr. Ribeiro e Castro. Renda-se às evidências, e uma vez que seja tenha coragem de disputar eleições directas. Não se esconda mais atrás de expedientes "estatutários" de duvidosa legalidade, nem recorra a outros mecanismos dilatórios para adiar o que é inadiável.

Espero, no fundo, que amanhã corra tudo com elevação e educação. E que vença a razão, ou seja, as eleições directas.

A bela paisagem da Praia D´El Rei certamente ajudará a desanuviar tensões e a curar muitas "azias"...

Coisas realmente importantes sobre o jantar de apoio a Paulo Portas

Além disto obviamente.

"Cuidado com um Estado que se intromete na vida dos cidadãos."

O líder do CDS-PP

Caros amigos, contribuidores destes mágnifico Blog, é com enorme satisfação que aqui publico pela primeira vez o meu testemunho de pensamentos e ideias democrático-cristãs. Será o primeiro de muitos outros testemunhos certamente!
Hoje foi o dia que eu tanto ansiava e pelo qual sempre lutei! Foi o dia em ouvi novamente as plavras mágicas daquele que eu considerei, considero e considerarei o líder nato desta força política que é o CDS-PP, DR. Paulo Portas! As palavras que eu tanto queria ouvir foram ditas neste jantar que contou com a presença daqueles que nunca o abandonaram em alguma circunstância! Essas palvras foram "Sou candidato a Presidente do CDS-PP"!
Apenas lamento que se tenha ausentado por 2 anos no nosso partido. Foi necessário porque era preciso voltar em força e o desgaste de líder do CDS-PP acumulado com as funções de Ministro da Defesa e assuntos do Mar foi bastante porque este homem sempre se empenhou com toda a sua dedicação, engenho e arte nas suas árduas tarefas! Durante dois anos, o seu sucessor, Dr. Ribeiro e Castro, primou por negligenciar o trabalho feito até então pelo anterior líder e respectiva equipa! Tentou apagar o bom nome de pessoas que até hoje lutaram para que o CDS-PP fosse mais longe! Deixou que o CDS-PP fosse desacreditado na praça pública! Tentou mostrar-se ao público mas sem grande aproximação! Não lutou pelos pelos ideias do CDS-PP! Tentou mostar trabalho mas sem soluções! Escolheu uma equipa péssima! Tentou monopolizar Conselhos Nacionais! Tentou afastar determinados elementos essenciais ao CDS-PP (Dr. Nuno Melo - excelente deputado e líder da bancada parlamentar!) Criou instabilidade no CDS-PP! Não soube resolver os problemas internos do partido fazendo-se vítima na praça pública! (...ele próprio os originou!) Passou uma imagem de decadência do CDS-PP para os media e opinião pública que fragilizou o nosso partido! Esta pessoa não é um líder, é sim um destabilizador e uma pessoa que não não sabe cativar, motivar os militantes bem como os portugueses! Careçe de ideias, de projectos e soluções eficazes que um líder tem de ter para apresentar a público como resolução dos problemas actuais na nossa sociedade!
Lamento também os infelizes que mudaram de opinião ao não apoiarem Telmo Correia no congresso de Lisboa, lamento os infelizes que não apoiaram João Almeida na Batalha, lamento os infelizes que não apoiaram o voto nulo nas eleições directas do pretensioso Ribeiro e Castro! A esses quero distância!
Lamento também aqueles que escrevem em blogs de apoio a um "presidente" fracassado!
O meu apoio será sempre para o DR.Paulo Portas! Esse sim! É a pessoa que com a sua equipa levará o CDS á vitória através da verdade,esforço dedicação, empenho e honra!
Quanto áqueles que fazem crítica, troça e tentam por meios obscuros de nos travarem a levar o DR.Paulo Portas á vitória, só tenho a dizer (...como já disse recentemente em outras circusntâncias) que não teram hipótesse pois a vitória estará do lado da razão!
Por estas razões meus caros, não se preocupem porque dos fracos não reza a história e forte é e sempre será o nosso líder DR. Paulo Portas!

Viva o CDS Viva Paulo Portas!

"Sou candidato a presidente de todo o partido"

Foi um grande jantar aquele a que tive o prazer de estar presente esta sexta-feira, em Lisboa. Que saudades que já tinha dos jantares do CDS/PP emotivos, onde as pessoas estão por gosto e não por necessidade ou solidariedade institucional. Enfim, que saudades deste partido que hoje voltei a ver em Lisboa.

No seu melhor, e em 20 minutos de discurso, o Dr. Paulo Portas afirmou que é "candidato a presidente de TODO o CDS", e que por esse facto não irá entrar em polémica com nenhuma parte do partido.

Gostava também de felicitar a concelhia do CDS de Lisboa e a distrital de Lisboa do CDS/PP pela magnífica organização, na pessoa, respectivamente, da nossa cara Orísia Roque e do Dr. António Carlos Monteiro.

Que saudades... mas está próxima a vitória!! Ontem fomos 1000, amanhã seremos muitos mais!!

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Deixo-vos a notícia do jantar, da RTP:

Lisboa, 16 Mar (Lusa) - O ex-líder do CDS-PP, Paulo Portas, afirmou hoje que é candidato a presidente de "todo o partido", garantindo que não irá entrar em polémicas e quezílias com o presidente José Ribeiro e Castro.

"Sou candidato a presidente de todo o partido, isso basta para que eu não entre em polémica com nenhuma parte dele", afirmou Portas, num jantar em Lisboa com militantes.

"Queremos um País sintonizado com o País e não entretido consigo próprio", acrescentou, salientando que o que pretende é "livrar o CDS de divisões e facções".

Num jantar com mais de oitocentas pessoas, e depois de entrar na sala do Centro de Congressos de Lisboa ao som da banda sonora do filme "O Rei Artur", o ex-líder do CDS assumiu o objectivo de mudar o partido e fazê-lo crescer para o centro-direita.

"Há quinze dias discutia-se se o CDS sobrevivia. Hoje, discute-se se o CDS vai crescer para o centro-direita. Eu, honestamente, confirmo essa intenção:

o meu objectivo é mudar o CDS para o adaptar à sociedade de hoje", defendeu.

Destacando os temas que quer ver discutidos no partido - saúde, segurança social, emprego - Portas deixou um `piscar de olhos` ao eleitorado de esquerda, garantindo que irá tratar "novos temas" e não deixará "a patente da contemporaneidade" a outras forças políticas.

Numa análise ao impacto do seu anúncio de recandidatura à liderança do CDS, Portas considerou que "os ataques duros" vindos do Governo só têm uma explicação.

"O primeiro interesse do engenheiro José Sócrates é que a oposição fique tal qual está: é o seu seguro de vida", disse.

O ex-líder do partido definiu também qual o posicionamento que, se regressar à presidência do CDS, pretende ter em relação ao PSD.

"As questões do PSD não são problema nosso (...) O meu caminho é autónomo, a nossa autonomia deve ser total", precisou.

Portas voltou a defender a legalidade da realização de eleições directas a 14 de Abril, sem Congresso prévio, invocando o parecer positivo do Conselho de Jurisdição nessa matéria.

"Sou institucionalista, confio no Conselho Nacional e acato os pareceres da Jurisdição", salientou, apelando à presença de todos no Conselho Nacional de Óbidos.

"Há uma decisão na mão dos conselheiros nacionais. Ninguém deve faltar no domingo, é lá que a decisão essencial vai ser tomada. Eu confio nesta decisão do Conselho Nacional", assegurou.

Portas dedicou também uma parte da sua intervenção ao Governo, reconhecendo a "determinação" do primeiro-ministro mas confessando detectar "sinais preocupantes" na evolução de José Sócrates.

"Um deles é a acumulação de poder", afirmou Portas, retomando críticas que têm sido feitas pelo líder do PSD, Marques Mendes.

Salientando compreender a necessidade de maior coordenação nos serviços de informações e nas polícias, Portas questionou a necessidade de José Sócrates ter "na sua directa dependência" os dois secretários de Estado que irão controlar estas áreas.

"Não existem, para esse ponto, os ministros da Justiça e da Administração Interna?", questionou.

O ex-líder do CDS alertou também para o aumento do controlo do Estado sobre a informação relativa aos cidadãos, nas áreas policial, fiscal e social.

"Cuidado com um Estado que se intromete na vida dos cidadãos mais do que deve. Deixo-vos esta reflexão. É um exemplo do que não deve ser o uso de uma maioria absoluta", avisou.

Antes de Paulo Portas, o líder da distrital de Viseu, Hélder Amaral, anunciou ter recolhido assinaturas de mais de 2.000 militantes a favor das directas e manifestou o seu apoio a Paulo Portas.

"O partido estava angustiado, nalguns sítios envergonhado e noutros até com medo", afirmou o deputado democrata-cristão, acrescentando que o CDS voltou a "sorrir, a ter alegria, a ter festa", com o anúncio da recandidatura de Paulo Portas a 01 de Março.

sexta-feira, 16 de março de 2007

Projectos

Ganhe quem ganhar a disputa para a liderança do CDS, para mim as coisas pouco mudam. Não sou militante do CDS, não tiro partido pessoal nenhum com a vitória deste ou daquele. Ao contrário de outros não preciso nem de um nem de outro para fazer a minha vida. Nem Portas nem ReC são a minha bóia política...
No entanto a visão que Portas traz é a que mais me promete para o futuro. E eu gostaria muito de ver no CDS defendidas ideias que me pareçam levar mais longe este país. É que isto de andar de volta dum partido, a dada altura é como um clube de futebol. Eu quero que os meus ganhem, mas também quero que sejam os que jogam melhor. E quero que seja o CDS a defender aquilo em que eu acredito. Senão tinha ido para outra feguesia, pregar a quem quisesse. (Não deixa de ser irónico mas o que me trouxe para os lados do CDS foi o livro de Freitas do Amaral sobre o 25 de Abril. Acreditei, e continuo a acreditar, que entre o 25/4/74 e o 25/11/75, o CDS foi o único partido que se portou decentemente. Também por isso aplaudo a reposição da foto de Freitas do Amaral na sede, onde deve estar com todos os ex-presidentes.) Além disso noto claramente que é mais difícil trazer novos jovens para a JP desde que ReC é líder.
Já vos deixei aqui algumas ideias, e nem todas são compatíveis com o que já se publicou neste blogue. Mas estar num partido também é isso. É saber que só haveria um partido que nos satisfaria totalmente: aquele em que nós mandassemos, fossemos presidente, tesoureiro e militante. E eleitor - único. Participar num partido político é aceitar que podemos ceder aqui e ali para vermos outros ceder acoli e acolá e criar uma base de trabalho que maximize as vontades de todos. E admito que nem todos conseguirão trabalhar nessas condições, mas é a única forma que vejo para trabalhar na melhoria do nosso país.
Nesse sentido, não sou entusiasta de "políticas de família", por exemplo. Porque acho que cada uma deve viver a sua vida como muito melhor lhe convém, e o Estado não tem nada que andar a encorajar estilos de vida em detrimento de outros. Também não sei bem que achar de políticas de juventude. As que conheço são redutoras e apenas tentam corrigir - e mal - aquilo que o Estado faz mal noutras áreas. Se se flexibilizassem os despedimentos e se se acabasse com a lei das rendas, os jovens estariam muito melhor. Não seriam precisas certas políticas (populares, é certo) para beneficiar os jovens.

Seja como for, vivo bem com outras formas de pensar esta ou aquela área da vida. Não prescindo, evidentemente, de uma base: liberdade, individualismo (entendido como o dever de respeitar o projecto individual de vida de cada um, e não como um projecto de vida de isolamento social), economia aberta e justiça rápida.

De qualquer maneira, gostaria que Portas ganhasse por ser o melhor projecto, e não por o outro ser pior.

O Voltar a Crescer dos Nossos Leitores - João Gouveia

Questão prévia:

Sem ter qualquer ligação ao CD-PP como militante, e muito menos sem querer defender Paulo Portas!
Não posso deixar de responder a este mail que, salvo o devido respeito, é um pouco absurdo.

Este mail, pretende ser uma comparação, penso eu, entre Ribeiro e Castro e Paulo Portas (o seu autor assim o dá a entender), impõe-se, portanto, uns quantos esclarecimentos.

O Mail:

1 - Começa por referir, o Autor, que Ribeiro e Castro é casado e pai de três filhos - Ora, gostaria eu, que o Autor me explicasse, se ser casado e ser pai é condição essencial para se ser um bom líder, e, já agora, se quantos mais filhos tiver, melhor líder se é!
Nesse Aspecto, Santana Lopes, apesar de divorciado, concerteza que será um bom líder partidário, no entender do nosso amigo.

De facto, Paulo Portas é solteiro e que se saiba não tem filhos. E então????
Por isso tem menos credibilidade.
É absurdo!
Já agora, se se disser que Ribeiro e Castro foi Apoiante de Vale e Azevedo fá-lo igual a ele.
Claro que não!!!!! e ninguém põe isso em causa!

2 - Quanto ao projecto, eu sei que o autor do post é muito novo, mas aconselho-o a ler a moção de Luis Nobre Guedes apresentada no congresso de Braga em 1998 e as moções de Paulo Portas nos congressos seguintes!
Além do mais, cada congresso é um congresso, e vamos esperar pelas ideias e pelas moções de cada um!

3 - Quanto ao ciclo, penso que a melhor pessoa para responder a esta questão é João Rebelo, que foi secretário-geral de Paulo Portas.

No entanto, se formos comparar as desfiliações, e tirando as de Manuel Monteiro e Companhia que foram um situação excepcional, provavelmente houve menos desfiliações e mais filiações no tempo de Paulo Portas.
Não podemos esquecer que quando Portas foi presidente, o CDS-PP estava unido e forte, agora não!

4 - Quanto à citação de "completamente solto, completamente livre", acrescento... mas preso em Bruxelas!

5 - Centenas de militantes e milhares de não militantes disseram o sim a Paulo Portas em 98 e nos sete anos seguintes!

6 - Paulo Portas teve várias vitórias internas e externas e mais, levou o partido ao governo o que já não acontecia há muitos, muitos anos!
E aqui convém explicar que as eleições presidenciais foram ganhas por Cavaco Silva e o seu "aparelho". E que fosse quem fosse o líder do PP, Cavaco ganharia!
Já agora, eu não apelidaria Cavaco de "direita", mas enfim!!!!
Quanto às Câmaras em coligação, também não se poderá clamar vitória de Ribeiro e Castro, o PSD também terá ajudado ou não?
E por exemplo em Sintra, a vitória não foi de Seara, foi derrota de Soares e do PS, tal como em Lisboa.

Neste aspecto, convém referir que já uma vez fiquei com a sensação de que Ribeiro e Castro e os seus apoiantes faziam das vitórias dos outros as suas, agora começo a acreditar mais nisso.

7 - Bem, quanto a bom homem e bom político, etç... etç... é um cliché que nem vale a pena comentar.

8 - "No more jobs for the boys" -mais um cliché!

9 - A grande paixão deve ser o CDS, como já foi o Benfica (e agora se fosse mauzinho falava no Vale e Azevedo).

10 - E vai mais um... cliché, claro!

11 - Aqui, convém salientar que o rumo que o CDS-PP está a levar, também o está a levar ao fundo!

12 - Esta parte do caras novas e velhas que fazem o CDS!!!!
E quem é que apoia Portas, não são caras novas e velhas do Partido! (agora podia dar uns exemplos!)

13 - Esta do fato de presidente, gostava de saber qual é? e já agora se Portas o experimentou....

Bem, como o Post já vai longo quero só terminar referindo que Ribeiro e Castro, como diz o Autor a que vimos fazendo referência, diz não ao tachismo e carreirismo, no entanto não deixou o lugar de eurodeputado mesmo sabendo que teria que governar o Partido a kms de distância.
E, acredito que com Ribeiro e Castro, o CDS não será alternativa de governo, será, sim, o fim do CDS!

Para terminar, quero só dizer ao Miguel Valentim (permita-me que assim o trate) que quando diz "1 Equipa – Um bom homem, trás boa gente. Caras novas, caras velhas. Todos fazem o CDS." - sublinhado meu - deverá querer dizer traz boa gente.

Explicando melhor:
trás - prep. interj. do Lat. trans - prep., -atrás; após; depois de. de orig. onomat. interj., voz imitativa de pancada ruidosa.

Traz - 3ª pess. sing. pres. ind. de trazer; 2ª pess. sing. imp. de trazertrazer Conjugar v. tr., conduzir para cá; ser portador de; vestir; usar; manusear; herdar; receber dos antepassados; ofertar; ter; exibir; comunicar; dirigir; comandar; conter; andar tratando; causar;- nas palminhas: cercar escrupulosamente de todas as comodidades;- debaixo de olho: vigiar;- na mente: cogitar

Assim:
Para mais algum esclarecimento, aconselho o visionamento deste video.

João Monge de Gouveia

Ainda as directas:

"O líder do CDS-PP, José Ribeiro e Castro, defendeu esta quinta-feira que a realização de eleições directas só serão possíveis, no mínimo, dentro de seis meses e antecedidas de um processo de confirmação de filiação dos militantes."
"O deputado do CDS-PP Telmo Correia disse, esta terça-feira, que considera «insólito» que o líder democrata-cristão esteja a liderar «em desespero de causa» um movimento para a realização de um congresso, apelando para que se respeite os órgãos do partido."
Questão a colocar: Em 2005 aquando da realização das eleições directas em que Ribeiro e Castro foi reeleito presidente do partido, estas demoraram seis meses até serem realizadas?, mais, estas tiveram tanta discussão?, Dr. Ribeiro e Castro, para quê complicar?

quinta-feira, 15 de março de 2007

Um pouco mais alem

Temos estado aqui a debater a labuta afervorada da candidatura do Dr. Paulo Portas, em relação a terceiros.
Confesso que estou a ter uma atitude que não me personifica regularmente, simplesmente porque neste caso, optei por “contorna-la” devido ao gosto e admiração que tenho ao carismático. ...quero com isto dizer que não costumo defender caras, mas sim projectos.
E lá porque agora o advogo com garra, tenho a consciência que não significa que ele seja sempre a minha referência no PP. O protagonista é uma pessoa com juízos e crenças individuais (obviamente), e não estou iludida de partilhar infinitamente a sua perspectiva particular, seria naif ou ignaro da minha parte.
Vivemos agora, no meu entender, uma pseudo-simbiose entre nós (os apologistas) e o protagonista (Paulo Portas). O nosso proveito pela sua convicção e profissionalismo, e o nosso aplauso e apoio a ele, são dois dos factores condicionantes deste aludo politico.
E o resto? Porque ate agora, ladeamos o tal resto, que é o fulcral de tudo..
Tudo está em constante mudança, inevitavelmente.
Que dizer de assuntos que nos assolam todos os dias, e que os partidos (quase todos) por indiferença e vicio nem se manifestam?
(Dando alguns exemplos recentes:
Que dizer das escolas que adestram sobre homossexualidade a miúdos de 4-11 anos, no Reino Unido? Que dizer dos africanos que pretendem um Estado independente na região de Lisboa? Que dizer das salas de chuto? Que dizer dos portugueses que não confiam nos políticos? Que dizer da China que, para agradar muçulmanos, proíbe ideograma do porco? Etc…)
Ai há uns dias saiu uma notícia que afirmava que “metade dos portugueses apoiam o país mesmo nas decisões erradas”… os mais precipitados explicaram prontamente que somos, por isso, um país fortemente nacionalista. Nada mais traiçoeiro. A ênfase não é no “apoiar o país”, mas sim “nas decisões erradas”,(a meu ver).
Somos um país que se desleixa na escolha das opções a tomar, uns por ignorancia, outros por negligencia, outros por cepticismo total.
Acredito por isso que é importante saber a holística dos temas e dos projectos. Temos estado a levar esta disputa de uma forma muito pessoal, descuidando alguns outros aspectos que são tambem importantes.
E digo isto porque acredito piamente, que em tempos em que a "lei do mais forte" não prevalece, cabe unicamente à Politica, orientar o futuro biológico. É certo que é a longo prazo, mas não deixa de ser verdade.
A titulo de exemplo, não são só as leis ambientais que trarão "frutos amargos" ou não, num futuro mais ou menos longínquo. A deliberações no campo da medicina, as decisões nos limites migratórios e até na quantidade e qualidade alimentar, produzirão as suas consequências a que todos estaremos sujeitos.
Em último caso, serão os nossos filhos a sentir na pele o poder das nossas próprias decisões e arbítrios.

De mal a pior...

O jornalismo em Portugal anda muito mal.
Não é que nesta notícia, se diz que o Dr. Ribeiro e Castro disse que as directas, em 2005, foram aprovadas pelos congressistas quando votaram as moções? Teria dito o Dr. Ribeiro e Castro:
«Não fui eu que decidi sobre as directas, foi o Congresso, ao votar as moções. Essas directas foram uma confirmação, uma conclusão do processo político do XXI Congresso.»
Ora evidentemente que o Dr. Ribeiro e Castro nunca diria isto - e não custava muito aos jornalistas confirmar o seu erro. Porque das moções levadas a congresso, nenhuma falava de directas. Particularmente não o fazia a moção do próprio, "2009" (confirmar aqui ou aqui).
Por isso seria impossível que o Dr. Ribeiro e Castro usasse o congresso de Lisboa como expediente para justificar as directas, pois essas nunca estiveram em discussão, foram introduzidas num discurso do próprio, é certo - mas nunca estiveram nas moções.
O jornalismo em Portugal está muito mal.

Ainda as directas

Peço desculpa de voltar a calcar esse tema, mas vale a pena ler o Paulo Pinto Mascarenhas:

Finalmente, não são assim tão poucos os militantes do CDS, como também defende o Eduardo - são pelo menos mais do que os dirigentes. Aliás, julgo que concordará comigo, por maioria de razão, que directas depois de um congresso electivo é que não fazem sentido algum.

(bold meu)

História....?

É assim que se caracteriza o desespero: actos isolados, descoordenados, desfazados e ridiculos. Foi isto que que aconteceu com a colocação das fotos de ex-Presidentes do CDS-PP na Sede do Partido ontem e que hoje foi capa de um jornal diário.

Só um líder em desespero por manter a sua posição e sem o minímo respeito pelo Partido procede a tal evocação histórica à beira de uma batalha eleitoral interna. No míninmo não é ético, em última análise porque...pode ficar desactualizado em breve.

Sem o mínimo formalismo exigível em tal cerimónia, sem o devido respeito pelos militantes. Às escuras, mas com jornalistas. Assim parece viver este partido nos últimos tempos. Mas nem os jornalistas parecem ficar muito satisfeitos...

Além do mais, nem vou críticar o acto de resgatar a foto de Freitas do Amaral. Mas esse sim, não deixa de ser um acto simbólico. Simbólico de um partido que não resultou com Freitas, alguem com quem o actual Presidente demonstra demasiadas semelhanças.

Tenha Respeito....

O Dr. Ribeiro e Castro mais uma vez demostrou a total falta de respeito pelo militantes do CDS/PP ao afirmar que "essas directas não têm nada a ver com estas", agora pedidas por Paulo Portas e "Não fui eu que decidi sobre as directas, foi o Congresso, ao votar as moções (...) Essas directas foram uma confirmação, uma conclusão do processo político do XXI Congresso", afirmou.
Afinal a culpa de ter havido directas no passado é dos militantes, não é de quem as marcou!!!!
Será que havendo congresso o Dr. Ribeiro e Castro vai confirmar a filiação dos militantes?
Ver artigo aqui

Propostas

Entendo que o CDS/PP que sair desta conjuntura, com o Dr. Paulo Portas como presidente, deverá reforçar a sua presença na sociedade portuguesa, quer no centro-direita quer na direita. Temos todas as condições para agregar gente destas duas áreas políticas.

Julgo também ser importante que possamos ter um discurso com várias vertentes, e para vários públicos. É fundamental que voltemos a ser um partido de causas e de bandeiras.

E uma das primeiras "bandeiras" que deveríamos adoptar tem a ver com a juventude. Promover verdadeiras políticas de juventude, que possibilitem resolver a maioria dos problemas que afligem os jovens, fazendo também com que eles se identifiquem mais com o nosso partido. Sim, porque a maioria da juventude portuguesa não é de esquerda, o problema é que não se interessa muito pela política porque, hoje em dia, os políticos não lhes dizem rigorosamente nada.

Proponho, assim, uma política de juventude alicerçada em 3 vectores:
- Emprego
- Habitação
- Família

Desenvolverei mais para a frente o que penso em relação a cada um destes 3 pontos. No entanto parece-me fundamental que os sigamos. Porque a juventude é o futuro, os jovens são o Portugal do futuro!

E falar para fora? não...?

O líder do CDS-PP, Ribeiro e Castro, afirmou hoje que cumpriu a promessa de "reconciliação" com os vários passados do partido, expressa na moção com que Paulo Portas ascendeu à liderança em 1998 e na sua própria moção 2009.

Em que é que este tipo de actividade melhora a vida dos Portugueses?
Será que repor a galeria de presidentes vais baixar os impostos aos Portugueses?
Pois o que interessa é falar para fora, apresentar propostas que sejam melhores que as do governo, não é apenas dizer que afinal a foto do freitas voltou, não é por isso que votam mais ou menos em nós!
Vamos em Frente para mudar!
Força Paulo!

Ideias

Muito bem, vamos às ideias e às visões de partido. Partilho com vocês algumas, que são pessoais. Não sei se Paulo Portas concorda com elas ou não. Ainda assim estou convencido que é com ele que verei o partido seguir nesta direcção.
*O Estado deve garantir funções básicas: Justiça, Defesa, Segurança Interna, possivelmente Saúde. Deve ainda possibilitar que quem não tenha poder económico para aceder às condições mínimas de vida (a definir, é fatal, pela política) o possa fazer (por exemplo por um sistema de vales, como o vale-ensino - i.e., não há necessidade de ser o Estado a oferecer esses serviços).
*Reconhecer o individualismo: a sociedade e a economia avançam da iniciativa pessoal e privada e não da planificação ou duma vontade colectiva inextricável. Por isso a sociedade tem que deixar os indivíduos em paz, e nao regulamentar a sua vida a torto e a direito.
*A Economia e a Política são duas coisas diferentes. A Economia não pode ser política porque depende de factores que a política não controla - mais vale deixá-la estar em paz. A Política deve ser económica e não se meter em tudo e mais alguma coisa.
*O CDS tem que ter uma posição perceptível nas matérias que assaltam as pessoas: Política Fiscal, Justiça (com isto resolvíamos a maior parte dos problemas do país) mas também Educação ou Segurança. Estas posições devem ser coerentes entre si.
*As distritais e concelhias devem ter autonomia local (pois estão próximas das populações), mas devem ser ouvidas quando o Partido toma posição em matérias que lhes dizem respeito.
*Os Conselhos Nacionais não devem servir apenas para discutir a vida do partido, como também para discutir questões de política e de estratégia.

Ficam os apontamentos.

quarta-feira, 14 de março de 2007

Castro no partido das maravilhas.

O ainda presidente do CDS-PP tem, como já muitos se aperceberam, um grande problema: a virose congressista. Basta soprar um ventinho de onde não esperava e logo faz marchar toda a estrutura, imediata e inelutavelmente, para congresso.

Ora, não vivemos numa democracia rousseuniana do apelo constante (neste caso) ao militante apontado e/ou inerente, a fim de ouvir discursos vazios e desfasados, para realizar aquilo que os antidemocratas desempoeirados chamam de "plesbicito-para-aclamar-o-que-já-sabemos-de-antemão-que-vai-ser-aclamado".

O Congresso serve para eleger o líder no final de um mandato. O mandato do dr. Castro institucionalmente não terminou, mas surgiu um homem que quer assumir as rédeas do partido e virar o tabuleiro do xadrez político.

Resolução de bom senso: venham as directas (essas sim) claras, simples e democráticas, para que a imagem externa do CDS-PP não fique ainda mais fragmentada e fragilizada e, resolvendo-se a questão de uma forma límpida e rápida, se encontre a luz ao fundo do túnel que o novo líder vai trazer.

Que futuro?

O Carlos Martins - ao lado de quem é um prazer escrever - traz a questão que verdadeiramente interessa. Qual directas, qual congresso, quais assinaturas. O importante é: que futuro para o CDS?
Acho que será esta a altura para dizer que não sou sequer militante do CDS. Por opção nunca me filiei, espero fazê-lo um dia, mas não tenho pressa. Sou no entanto militante da Juventude Popular, e por graça disso, tenho sido delegado aos Congressos do CDS e ao seu Conselho Nacional.
Naturalmente vivo o CDS como o meu partido.
À parte das questões formais e situacionais, porque creio em Paulo Portas para dirigir o partido?
Tal como o Carlos, também me conto entre os liberais da JP. Ainda assim também não pretendo que o CDS se transforme num partido liberal. Porque me parece que tal caminho não seria, pelo menos para já, um caminho de futuro, e porque me parece que o CDS pode viver bem numa linha Liberal-Conservadora, mas marcadamente de Direita.
Sei que temos de seguir um caminho inclusivo, previsível e abrangente. E a verdade é que nos últimos anos o CDS não tem sido nada prevísivel. Eu quero um partido em que se possam antecipar as tomadas de posição. Em que se saiba de antemão o que se vai defender. E não um partido que decida caso-a-caso por não sei bem quem que posições vai tomar.
Mas quero mais, quero um partido que aproveite o facto de o PSD estar fraco para se apresentar como alternativa. Sem complexos. O CDS pode e deve ser líder de oposição e sabemos, porque o vimos nestes dois anos, que não vamos lá com ReC.
Precisamos de um líder forte, que saiba como defender o CDS. Um líder que se apresente previsível mas acutilante. Em suma, um líder em quem confiemos.

Eu acredito em Paulo Portas.

A reconciliação do CDS por Ribeiro e Castro

Impor a Democracia-Cristã chamando "putos" aos liberais e confundindo conservadores.

É assim que respondemos!

CDS-PP: Portas vai ao Conselho Nacional para "primeiro debate" com o líder

Lisboa, 14 Mar (Lusa) - Paulo Portas vai estar presente no Conselho Nacional do partido, no próximo domingo, em Óbidos, garantiu hoje à Lusa fonte próxima do ex-líder do CDS-PP.

Esclarecimento do Dr. João Rebelo

Meus caros amigos e amigas,

Tive conhecimento que o senhor Secretário-Geral do Partido enviou uma nota explicando que é possível qualquer militante assinar tanto a convocação de um Congresso Extraordinário como o pedido de Eleições Directas.

Em política, é lamentável tentar baralhar as pessoas. O que está realmente em causa são dois caminhos alternativos: directas no mais curto espaço de tempo para não prejudicar as eleições na Madeira e permitir a escolha livre de todos os militantes; ou, em alternativa, um Congresso, que não se sabe se é estatutário ou electivo, atrasa todo o processo da escolha do novo líder e prejudica as eleições na Madeira.

É esta a escolha. Só por desespero é que se pode pedir aos militantes para subscreverem propostas divergentes. Basta de subterfúgios. É tempo de dar a voz aos militantes.


Lamento que a Secretaria-Geral se preste a este tipo de figuras.

Com os melhores cumprimentos,
João Rebelo

Análise de palavras

No dia 9 de Março de 2007, o Secretário-Geral do CDS/PP, Dr. Martim Borges de Freitas publicou um artigo de opinião no qual defende que o Dr. Ribeiro e Castro não se encontra sozinho. Depois de analisar este mesmo artigo tirei algumas conclusões que aqui vou expor.
Martim Borges de Freitas afirma que o lider do CDS/PP não se encontra isolado e faz uma enumeração de pessoas que estão a seu lado, curiosamente só constam os nomes dos membros da Comissão Política Nacional, por outro lado sentiu necessidade de referenciar as profissões e cargos que exercem ou exerceram, por motivos que desconheço. O artigo resume-se a isto!!!.
Cheguei portanto a conclusão que apenas os membros da CPN na optica do Dr. Martim Borges de Freitas acompanham o Presidente do Partido, por outro lado não faz nenhuma referência a estruturas nem aos militantes, concluo então que o Partido para Martim Borges de Freitas resume-se a CPN.
Curiosamente eu não tenho tanta certeza que todos os membros da CPN actualmente estejam do lado do Dr. Ribeiro e Castro, mas isso o futuro o dirá. E se a maioria das estruturas não está do lado deste presidente, isso o Dr. Ribeiro e Castro tem que agradecer ao seu Secretário-Geral.
Para ler o artigo na integra ver aqui

Bons caminhos, maus caminhos.

Muitas pessoas não gostam do "meio político". Fazem-lhes confusão os joguinhos e as atitude dos políticos. E sobretudo, imagino, a maneira como os políticos se tratam uns aos outros.
E às vezes concordo. Quando alguém, por defender outro caminho, ou pensar doutra forma é chamado de "traidor", ou acusado que se "quer servir do partido", e não servir o partido, algo está mal.
A mim não me interessa apontar o dedo... Prefiro discutir ideias e modelos.

Verdade inconveniente!

Esta frase de Telmo correia analisa o desespero da direcção do CDS/PP nesta altura!
Verdade inconveniente para uma direcção que desde o nascimento sempre foi fraca, desesperada e desesperante!
"O presidente do partido tem medo de uma decisão do Conselho Nacional, onde poderá não dispor de maioria, e tenta evitar a todo o custo que os militantes participem na eleição"

Porque o CDS/PP está primeiro!

Olhando para o painel de colaboradores deste blog, que pensam de maneiras tão diferentes nalgumas questões, que no passado estiveram em lados opostos (nomeadamente na JP), é com grande orgulho que vejo a todos unidos em prol de um projecto. Logo aqui, soubemos já dar uma lição de democracia e de amor ao partido a muitos - porque o nosso partido está primeiro, colocámos as divergências para trás e dedicámo-nos ao superior interesse de devolver a alegria e a esperança ao CDS/PP! E é isso que nos move.

É pelo NOSSO partido que aqui estamos. Um CDS/PP de todos e para todos, um CDS/PP que seja um grande partido da democracia portuguesa!

Viva Portugal, Viva o CDS/PP. Força Dr. Paulo Portas!

terça-feira, 13 de março de 2007

Vícios...

E será de mim ou o Dr Ribeiro e Castro está a demonstrar um extremo apego ao poder no CDS-PP?

Se está tão confiante como diz, tão seguro como proclama e tão legitimado como a quantidade de vezes que foi a votos o demonstram, porquê tanta aflição, porquê tamanho uso de artifícios estatutários para prolongar esta agonia que tem sido a sua liderança?

Mobilizar

Sou só eu, ou as recentes declarações de Ribeiro e Castro parecem mostrar que as mil assinaturas estão um bocado mais longe que nos querem fazer crer?

Falar a verdade

Toda a gente tem direito à sua opinião, e a emitir os juízos de valor que entender, desde que tenha um mínimo de verdade e credibilidade nas afirmações que faz, e não ofenda os outros.

Neste pressuposto pergunto eu com que legitimidade alguém, num qualquer blog que nem me recordo o nome, afirma que uma das partes (Castro) quer servir o partido e a outra (Portas) servir-se do partido?? Isso é falso, injusto e despropositado!

Tenhamos decoro, sejamos justos e honestos e não afirmemos barbaridades, que só ficam mal a quem as profere. Compreendo que o desespero começa a toldar a mente a determinadas pessoas, mas no meu ponto de vista há um mínimo de ética que devemos sempre manter!

Retomar o caminho

Foi com agrado que tomei conhecimento da criação deste blog. E foi ainda com maior satisfação que aceitei o convite para integra-lo, ajudando na medida do possível a enriquecer aquilo que desde já antevejo como um esclarecedor e profícuo espaço de discussão sobre o futuro do CDS-PP em particular - e porque de política e políticas falamos - de Portugal em geral.

Assumo-me desde já como um purista da economia de mercado, sem restrições ou constrangimentos, mas com sensbilidade para as injustiças sociais, como não poderia deixar de ser. O neoliberalismo não é apenas uma paranoia de académicos, ou uma teimosia de economistas, nem tão pouco o argumento fácil da esquerda retrograda quando quer tentar explicar porque a economia de estado central deveria funcionar.

Todavia, não vejo o CDS-PP como um partido meramente neoliberal. Vejo-o antes como um partido político que se pode servir das eficientes medidas baseadas no modelo de economia de mercado para tornar o País mais eficiente. Mas vejo-o acima de tudo como um partido que se preocupa com toda a população, dotando-a de ferramentas para que possam encarar a vida activa com o sentido do mérito, e viver a velhice com dignidade. Vejo-o como um partido que se preocupa com o ambiente, com a estabilidade da economia, e com a eficiencia e mérito. Vejo-o como um partido que não se deixa levar por vicios jacobinos de Estado Central, ineficiente na cobrança de impostos e ineficaz na sua posterior aplicação. Vejo-o como um partido que não cobra impostos por não saber como incentivar devidamente a economia. E portanto, vejo-o como um partido que sabe por onde deve ir e por isso sabe por quem deve ser guiado.

O CDS-PP necessita urgentemente de uma liderança forte, que aliás, ja teve durante largos anos. E não é líder do CDS-PP quem quer. É líder do CDS-PP quem realmente pode fazer de Portugal um País melhor. Por isso, só com o Dr. Paulo Portas poderemos voltar a ter uma liderança capaz.

Uma nova esperança para o CDS-PP!

Constatação

Quando o maior aliado do Dr. Ribeiro e Castro parece ser o Dr. Manuel Monteiro, então está tudo dito...

Razão de estar:

Aceitei o convite para escrever neste blog, por entender que urge uma mudança rápida e profunda no seio do CDS-PP, e em particular à sua liderança; aceitei o convite para participar neste blog, por entender que Paulo Portas é o melhor militante para liderar o partido.
Como é sabido, sou somente militante da Juventude Popular, não tendo a partida qualquer interesse ou preocupação sobre questões internas da vida do partido. No entanto, e como também é sabido, considero-me um jovem de direita, e como tal o estado (moribundo) da direita em Portugal me preocupa. Posto isto, Paulo Portas, é de facto a melhor solução para a direita no nosso país.
Para além de uma mudança na liderança do partido, são também necessárias alterações ao nível do discurso, da mensagem, e até uma clarificação e adaptação ideológicas.
Como afirmou Portas, matérias como o Ambiente, a Cultura, a Educação, e a Saúde, têm que ser de facto bandeiras do CDS-PP. Há que acabar com o (velho e falsioso) complexo moral da esquerda, fazendo mostrar ao eleitorado que as reformas (defendidas por esta) referentes ao Ambiente estão ultrapassadas, e que a aposta na modernidade, e no crescente uso de energias alternativas, i.e., é a solução, e é a solução apresentada pelo partido.
Com a liderança de Paulo Portas, a imagem, o estilo, e o discurso, mudarão radicalmente quando comparados com Ribeiro Castro. Tal mudança é vantagosa para o partido, na medida em que esta é também a opinião maioritária do eleitorado de direita.
Gonçalo Cevada
(Convido-vos desde já a visitarem o meu blog pessoal: www.brothersnarms.blogspot.com )

Coincidências...

É preciso haver sinais de mudança para que o CDS suba nas sondagens...

Também o CDS-PP não fugiu a esta tendência e ultrapassou a barreira dos cinco por cento. Em Março e, com as convulsões internas, os democratas-cristãos reuniram 6,3% das intenções de voto.

Portas diz que directas são solução legal


"O ex-líder do CDS-PP Paulo Portas destacou hoje os pareceres do Conselho de Jurisdição, que consideram possível a realização de directas imediatas, salientando que sempre considerou este método de eleição «uma solução legal, estatutária e institucional».

«Recordo que afirmei que as directas eram, não só, uma solução política - chamando todo o partido a tomar nas mãos a saída do impasse - como uma solução legal, estatutária e institucional», afirmou hoje Paulo Portas, numa carta enviada às concelhias e distritais do partido que assinaram um movimento de apoio às directas.

Salientando que manteve o respeito institucional pelo Conselho de Jurisdição - «mesmo ouvindo a actual direcção do Partido sustentar que as eleições directas eram ilegais» -, Paulo Portas disse que irá acatar as decisões deste órgão.

«Verifico que o Conselho de Jurisdição, feita a análise jurídica da questão, não vê impedimento legal para a realização de eleições directas. É importante que o partido e a opinião pública saibam que tudo se fará legalmente, como é apanágio dos partidos democráticos», sublinhou.

Na carta, Portas agradece «a vontade de mudança» de todos os que subscreveram o movimento de apoio às directas que, segundo fonte do partido, já foi assinado por 73 por cento das estruturas locais.

«Quero, por fim, pedir-vos o maior empenhamento, antes de dia 18 e depois», afirma, apelando a um debate «construtivo e positivo» no Conselho Nacional do próximo domingo, em Óbidos.
«A comparência dos conselheiros é importante. Espero que a proposta de eleições directas vença. E vencendo, teremos uma campanha que, pela minha parte, será de esperança e confiança, dirigida ao país e às preocupações dos cidadãos», garantiu.

Paulo Portas anunciou a 1 de Março a sua recandidatura à liderança do CDS-PP caso o Conselho Nacional aprovasse a realização de eleições directas, que quer concretizadas a 14 de Abril."

in Portugal Diario

A realidade doi????

Vamos lá esclarecer algumas coisas.

De facto o Dr. Ribeiro e Castro venceu o Congresso de Lisboa em 2005. Depois tirou da cartola as directas e depois no Conselho Nacional de Leiria pede um Congresso extraordinario, que pensava ele que seria aclamativo, mas assim não aconteceu. Temos pena!


Autarquicas:

Esta altura é a única em que ainda dou o beneficio da dúvida ao Dr. Ribeiro e Castro, visto que estava há pouco tempo no cargo.

Presidenciais:

Como querem que alguém que fez tanto mal ao CDS/PP seja aclamado pelos militantes do mesmo? É impressão minha ou até fomos desrespeitados pelo candidato que o Dr. Ribeiro e Castro tanto defende? Terceiro, é imaginação minha ou este senhor sempre se considerou de centro-esquerda?

Grupo Parlamentar:

Curiosamente falam em colocar o lugar a disposição, mas esclareçam-me se não é verdade que os deputados são eleitos com o voto das populações e não apenas com o voto dos militantes do CDS/PP? É ou não verdade que o Dr. Ribeiro e Castro nunca gostou deste grupo parlamentar nem da sua liderança? Mas curiosamente aquando da escolha dos cabeças de lista às legislativas o Dr. Ribeiro e Castro não votou contra.

Aborto:

Não pode acusar ninguém de não se ter envolvido!

A verdade é:

O Dr. Ribeiro e Castro nunca saiu do banco, essa posição confortável que não dá chatice nem se apanham lesões.

segunda-feira, 12 de março de 2007

Para Ribeiro e Castro os problemas domésticos resolvem-se na rua

O que seria útil era que houvesse um debate, um frente-a-frente com o dr. Paulo Portas, para que as pessoas percebam o que se passa (...) Eu estou disponível, já me disponibilizei à RTP para o fazer.

Directamente

Quando Paulo Portas anunciou o seu regresso deixou logo uma novidade: era por eleições directas que queria disputar a liderança do CDS.
Teve graça ver quem se opôs e quem apoiou, face às posições do passado. Mas indepentemente disso, logo ouvimos as vozes do campo de ReC a reclamar a ilegalidade de tal acto. Mais, Portas estaria a pressionar os órgãos do partido a cometer essa mesma ilegalidade.
Espanto dos espantos, o Conselho Nacional de Jurisdição (órgão acima de qualquer suspeita de "Portismo" - ou "Castrismo", como convém) decidiu por unanimidade que as directas podem ser feitas, e ser legais. Evidentemente que falamos duma decisão jurídica. Cabe aos órgão políticos do partido decidir se politicamente apoiam essas eleições. Nem se percebia muito bem como poderia ser de outra forma, depois das directas de 2005, marcadas ad-hoc pelo Conselho Nacional.
Pois bem, com a questão legal tratada, que dizer politicamente de eleições directas, neste momento da vida do partido? Parece-me que elas são boas agora pela razão que seriam em 2005: dão uma legitimidade acrescida a quem as vencer, tiram o pulso ao partido e mobilizam o debate com as bases. Era isso que ReC queria em 2005, mas evidentemente que isso não se faz com umas directas com um candidato. Na altura, mais valia não ter havido - custou dinheiro e foi um bocado patético. Hoje servem para dar, a quem ganhar, a certeza dos números: quantos estão prontos para o combate político ao lado da futura direcção.

Mas esse combate é no presente, não em 2009.

Pensamento do Dia

Uns Criam, outros Copiam...

Olá mundo

No meu blogue pessoal tenho por hábito não escrever sobre a vida interna da Juventude Popular ou do CDS/PP. Faço-o essencialemente porque quero que o meu blogue seja um espaço de reflexão e não quero que seja entendido como um veículo de campanha. Além disso não quero maçar ninguém com considerações que só os insiders entenderão. Por fim, tenho um certo mal-estar com pessoas que usam blogues para dizer mal disto ou daquilo, e depois chegam aos órgãos próprios da JP e do CDS e se calam.
Ainda assim aceitei escrever aqui. Primeiro porque quem me conhece sabe perfeitamente o que penso da liderança do CDS, seria por isso inexplicável não vir apoiar, dentro dos possíveis, o caminho que quero ver trilhado. Segundo porque se trata duma questão muito particular, sobre a qual poderei não ter oportunidade de falar nos órgãos próprios (apesar de já o ter feito no passado). Terceiro porque este não é o meu blogue pessoal. É um blogue que reúne vários jovens e é um blogue que tem um propósito e quem cá vem, sabe ao que vem.
Já agora, dos que aqui escrevem conheço alguns, outros não. O que nos junta é a liderança do CDS - noutras questões continuaremos a ter as opiniões e as divergências que nos aprouver.
A todos um grande olá.

Michael Seufert

Comunicado C.P.C. de Estremoz do CDS/PP


COMUNICADO

Em face dos últimos acontecimentos políticos ocorridos na vida interna do CDS-PP, entende esta Comissão Política que a conferência de imprensa proferida pelo Dr. Paulo Portas veio personalizar uma mudança radical do CDS-PP, quer na sua postura e intervenção na sociedade, quer na vida interna do Partido.

A Comissão Política revê-se na declaração proferida pelo Dr. Paulo Portas, por entender que esta é uma análise objectiva, realista e actual do estado do País e do CDS-PP, que urge alterar.

A Comissão Política apoia o pedido de convocação de eleições directas para a presidência do partido, pois entende ser chegado o momento próprio de viragem do CDS-PP, para uma nova forma de intervenção na sociedade e para que se proceda a uma remodelação dos órgãos nacionais, por forma a tornar o partido mais activo e interventor, capaz de criar e de motivar os militantes, para aumentar e reforçar a sua implantação e influência na sociedade.

A candidatura do Dr. Paulo Portas é, por isso, um factor de aglutinação e de união do partido, com a força suficiente para proceder à reorganização interna do CDS-PP, capaz de projectar o seu crescimento e revigoração na sociedade.


COMISSÃO POLÍTICA
CONCELHIA DE ESTREMOZ
DO CDS/PP

Um ano de Cavaco

(...)No plano do funcionamento das instituições e do relacionamento entre órgãos de soberania, o CDS revê-se inteiramente na linha de “cooperação estratégica” (...) Essa é a linha que vemos como uma magistratura de exigência e que melhor serve o interesse profundo de Portugal e dos portugueses (...)
José Ribeiro e Castro
_________________

Epá.. é só a mim que isto causa asco?

Até o Zé (Sócrates) se ri desta. Assim, a próxima maioria vem sozinha.

Fazem da eleição de Cavaco uma vitória da Direita. O homem não é nem nunca foi (de Direita).

domingo, 11 de março de 2007

Falar para o País!

Uma das grandes diferenças entre Castro e Portas, é que um fala apenas para dentro, e o outro fala para o país como se pode ver na noticia a baixo transcrita.
Um une o partido e trás 800 pessoas a um jantar. o outro não acredito que traga tanta gente, talvez se fizer algum poderemos ver.
Sexta-feira creio que estarão mais de mil pessoas em mais um jantar de apoio.
Em frente porque o país precisa de si Paulo!

Paulo Portas jantou, esta sexta-feira à noite, em Gaia, com cerca de 800 militantes do CDS-PP. O deputado centrista considera que este jantar é sinal claro de que os populares estão desejosos de mudança. Portas afirma que quer acabar com a actual imagem de «partido dividido». «O CDS tem de deixar de ser notícia por causa das demissões, exonerações, convulsões, suspensões e facções», disse o ex-líder do CDS-PP.
Mas o grande alvo de Paulo Portas neste jantar foi José Sócrates. O antigo líder do CDS-PP diz que o Governo não tem uma Oposição que o incomode, mas considera que Sócrates não é imbatível. Portas afirmou que José Sócrates «tem valor e certamente mérito», mas «é tempo de lhe chamar a atenção», porque «está a falhar compromissos que fez na campanha», nomeadamente no aumento da idade da reforma e dos impostos, no pagamento de portagens nalgumas SCUT e na reorganização dos serviços de urgências hospitalares.

in TVI

Mega Jantar de Apoio ao Dr. Paulo Portas em Lisboa



Na próxima sexta-feira, dia 16 de Março de 2007, pelas 20 horas na antiga FIL (Junqueira), terá lugar um jantar de apoio à candidatura do Dr. Paulo Portas.

O Preço será de 12€ por pessoa.

Compareçam