sexta-feira, 25 de maio de 2007
quarta-feira, 23 de maio de 2007
Congresso e novos rumos
Fechado o Congresso do CDS-PP, vale a pena fazer a reflexão sobre o seu desenrolar.
Fortificado pelo resultado das directas, Portas chegou a Torres Novas com uma oposição apenas residual. A maioria dos congressistas não iria assinar outra linha que não a do presidente do partido.
Assim, não obstante as tentativas de Manuel Queiró (que estava visivelmente apagado), o Congresso foi muito morno. Confesso que fiquei com vontade de mandar as directas ao vinagre: um Congresso disputado é muito mais motivador. Fica a ideia que talvez se crie uma dinâmica com as tendências que o Congresso instituiu.
Acabou por ser a disputa de algumas ideias que tornou o Congresso mais simpático. Ouviram-se muitas pessoas falar de liberdade, liberalismo e mudança de discurso. Espero que essas ideias venham para ficar, o CDS pode dar muito ao liberalismo em Portugal, e o liberalismo português pode dar muito ao CDS. O tempo dirá.
Quanto a mim, termino assim a minha participação neste blogue. Portas escolheu a sua equipa e terá que trabalhar com ela para prosseguir os objectivos que propôs na sua moção. Desejo-lhe felicidades a ele e à sua equipa, donde destacaria Abel Batista, Cecília Meireles, Diogo Feio, Filipa Correia Pinto, Francisco Mendes da Silva, Manuel Sampaio Pimentel e o novo secretário-geral, João Almeida. Muitos sucessos. Espero que o partido discuta e cresça até 2009.
Nós, cá estaremos para reclamar resultados.
P.S. Parece que Martim Borges de Freitas foi ao Congresso de Volvo...
Autor michael seufert às 15:16 4 Directos ao Futuro
terça-feira, 22 de maio de 2007
Um boa reflexão
no 31, Francisco Mendes da Silva, sobre o CDS.
Autor David Martins às 03:46 0 Directos ao Futuro
Pensamento do Dia
As pessoas são o maior capital de qualquer partido...
Autor João Pedro Gomes às 00:50 0 Directos ao Futuro
domingo, 20 de maio de 2007
Anatematizar o candidato do PS
Tenho que confessar que não acho correcto o Dr. António Costa renunciar ao seu mandato de Ministro de Estado e da Administração Interna para candidatar-se à Câmara de Lisboa.
É deselegante e não é ético andar a brincar aos empregos, como quem anda a coleccionar cromos.
As atitudes dizem muito de uma pessoa, e saber dizer que "NÃO" é legítimo e, em muitas circunstâncias, benéfico para todos.
Que ilações se podem tirar desta tentativa audaz? …a meu ver, talvez o ego pessoal tenha imperado ao brio laboral.
Quando surge uma proposta mais atractiva, abandona-se o barco sem dar cavaco a ninguém. E a situação é aplaudida e laureada!
A posição de membro do Governo não deveria ser tão irrelevante, pois afinal, é dos lugares mais prestigiantes e com mais responsabilidade se o trabalhinho fosse bem feito.
E se ele não ganhar em Lisboa? Como vai ser? Regressará ás funções que renunciou, em tom de desinteresse? Irá para o desemprego? É retórico porque o a posteriori não interessa.
O vício está mais que implementado na esfera politica, transparecendo que já é parte integrante da condição humana. A ambição de arrecadar o máximo em termos partidários, descurando as verdadeiras razões de poder. Tira daqui, mete ali, como quem espalha bonequinhos nas batalhas do “Risco”:“Sócrates quer que António Costa seja o candidato do PS à CML”
Autor Maria Machado às 00:58 0 Directos ao Futuro