quarta-feira, 23 de maio de 2007

Congresso e novos rumos

Fechado o Congresso do CDS-PP, vale a pena fazer a reflexão sobre o seu desenrolar.
Fortificado pelo resultado das directas, Portas chegou a Torres Novas com uma oposição apenas residual. A maioria dos congressistas não iria assinar outra linha que não a do presidente do partido.
Assim, não obstante as tentativas de Manuel Queiró (que estava visivelmente apagado), o Congresso foi muito morno. Confesso que fiquei com vontade de mandar as directas ao vinagre: um Congresso disputado é muito mais motivador. Fica a ideia que talvez se crie uma dinâmica com as tendências que o Congresso instituiu.
Acabou por ser a disputa de algumas ideias que tornou o Congresso mais simpático. Ouviram-se muitas pessoas falar de liberdade, liberalismo e mudança de discurso. Espero que essas ideias venham para ficar, o CDS pode dar muito ao liberalismo em Portugal, e o liberalismo português pode dar muito ao CDS. O tempo dirá.
Quanto a mim, termino assim a minha participação neste blogue. Portas escolheu a sua equipa e terá que trabalhar com ela para prosseguir os objectivos que propôs na sua moção. Desejo-lhe felicidades a ele e à sua equipa, donde destacaria Abel Batista, Cecília Meireles, Diogo Feio, Filipa Correia Pinto, Francisco Mendes da Silva, Manuel Sampaio Pimentel e o novo secretário-geral, João Almeida. Muitos sucessos. Espero que o partido discuta e cresça até 2009.
Nós, cá estaremos para reclamar resultados.

P.S. Parece que Martim Borges de Freitas foi ao Congresso de Volvo...

4 comentários:

Maria E. Cunha disse...

Do artigo em si.... nada a dizer é a sua opinião.

mas devo dizer-he que o seu comentário em "P.S." é um hino à maldade, infâmia e ressabiamento.

Mas lanço-lhe um desafio e porque do passado prefiro não falar, exiga ao novo secretário geral que apresente anualmente um relatório de contas da Sec. Geral detalhado, ie, onde usará o cartão de crédito do partido (em que restaurantes, almoços, quais os fins, etc...), quanto será a remuneração dele (isso é imperativo), etc.... não me refiro ao passado, para não ser maldosa...

Apesar de o aconselhar a ler um artigo do Dr. Martim no "Semanário" onde se refere aos vencimentos dos funcionários no partido, seguros e programas informáticos quando assumiu a sec. geral, mas a altura ninguém dizia nada e como prova de superior respeito pela instituição, o Dr. Martim também não disse.

David Martins disse...

Como uns já esbanjaram, todos o podem fazer. - LINDO

Maria E. Cunha disse...

Acho que o David não percebeu.

Mas explico de forma mais simples: O Dr. Martim explicou, salvaguardando sempre a imagem exterior do Partido, o estado em que encontrou o partido quando chegou. Dívidas de alguns milhões, uma campanha ara se fazer e sem dinheiro, comprou programas informáticos, regularizou seguros,comprou-se uma fotocopiador topo de gama, adquiriu-se um carro novo para a Presidência, etc... (leia o artigo), e no fim não deixou milhões de euros para pagar em dividas. Aliás até procurou que os militantes dirigentes fossem bem informados da forma como se processam contas.

E para que o que ele procurou respeitar não se torne público, ie, o que foi feito ou não-feito antes de 2005, o desafio era que a partir de agora todos os militantes soubessem onde é gasto o dinheiro e quanto vale o sec. geral em remunerações, cart~es de crédito e outros.

James Aurens disse...

Minha Cara Maria

Sobre o Dr. Martim Borges de Freitas há muito para dizer, mas a seu tempo a verdade víra a tona!!!
Porque o passado não se apaga, e depois quero ver se continua a dizer os disparates que profere