sábado, 24 de março de 2007

Quem está mal...

"Quem está mal, muda-se", lá diz o povão.

E pesando certas coisas, não será preciso um grande esforço intelectual para perceber que, se subsistem pessoas que querem permanecer dentro do partido, depois da vitória do dr Portas, para criar instabilidade e impedir o crescimento do partido, façam favor, pois "a porta da rua..."

Para além disso, e não obstante uma unificação total ser utopia, acredito que irá haver uma maior coesão, dentro em breve, em todo o CDS-PP.

Assim esperamos.

Coisas também importantes


Um ponto que fez historia.


Cruzado Limiano

Hoje fui alertado para a entrevista do Eng. Daniel Campelo concedida a um semanário, qual não é o meu espanto quando me deparo com a frase “Vou ficar a organizar a resistência para a reconquista cristã”, depois de lhe ser perguntado se ficaria no partido caso o Dr. Paulo Portas fosse de novo Presidente.
Deparamo-nos aqui, meus amigos e minhas amigas, com um caso com alguma gravidade, isto é, para este senhor, todos os que apoiam e veêm com bons olhos o regresso de Paulo Portas a liderança do CDS/PP, são usando a terminologia da época da reconquista cristã - Infieis. Claro que sei que as palavras não devem ser levadas no seu sentido puro mas sim num sentido metaforico, mas reconquista cristã parece-me demais!!!
O Eng. Campelo é o único Presidente de Câmara que o CDS/PP têm e por isso estamos muito gratos, mas por outro lado não esquecemos o passado, não esquecemos que desrespeitou o grupo parlamentar a que pertencia e o CDS/PP, aquando do seu voto para aprovar os dois orçamentos de Guterres, por motivos meramente regionalistas sem atenção nenhuma para com o país.
Para finalizar, gostaria só de dizer que ainda não houve congresso nem directas,mas pelos vistos já existe um movimento de resistência a não sei o que nem a quem, liderado pelo Eng. Daniel Campelo.
Se tem uma opinião, um rumo para o CDS/PP, o melhor será melhor ir a votos e deixar os movimentos de resistência e dizer claramente o que pertende.

Insuspeito

Vasco Pulido Valente:
Um CDS activo (...) não convém ao actual CDS, que prefere continuar em coma até morrer. (...) Há por aí um ódio cego e estúpido que só eleva Paulo Portas.

sexta-feira, 23 de março de 2007

Inacreditável...

É de facto inacreditável a campanha de descrédito que alguns começam a lançar contra a comissão de jurisdição do CDS/PP. Será que as pessoas não podem ser íntegras e imparciais? E ainda por cima, esta lista não foi proposta em congresso pelo Dr. Ribeiro e Castro? Fosse no sentido que defendíamos ou em sentido contrário, eu respeitaria sempre a decisão da jurisdição. É pena que outros não o façam. É mau perder. É subverter aquilo que apregoam defender.

Depois disto e disto, o que dizer??

Respeito pelos Orgãos do Partido? Não me parece!!!

"....verifica-se que em caso algum a deliberação do Conselho Nacional de Jurisdição é válida, honesta ou séria...." "Diria mesmo que é uma deliberação feita à medida, por encomenda, e que serve interesses particulares, não os interesses do partido.","A decisão do Conselho Nacional de Jurisdição é......POLÍTICA! É PARCIAL! E não tem nada de jurídico!","...ficando o CDS reduzido a um autismo sob forma PP que ganha cá dentro e perde continuamente lá fora..."

Meus caros, aqui ficam umas perólas que este militante que tanto respeita os orgãos do partido nos deixou.

Fazer Futuro

Após a decisão do CNJ, fica a certeza que a decisão de Óbidos foi legal e é executável. Penso que se pode e deve deixar para trás as considerações jurídico-estatutárias, para se começar a pensar, novamente, no futuro do partido. Claro que continuamos a ouvir os mesmos de sempre a reclamar que este está do lado daquele e só por isso decide assim, que não há direito no CDS, que mais vale sair do CDS...
Está na altura de deixarmos de ouvir aqueles que só querem o pior para o partido: a divisão entre bons e maus (que em questões políticas, evidentemente, não existe) e a divisão entre os que querem o melhor para o partido e os que só querem o melhor para si.
O partido saíra de toda esta confusão com suficiente mau-estar e má imagem pública.
Quanto a mim, após estar - assim espero - resolvido o problema legal, volto à questão política. Com uma certeza: ninguém deve ter medo do voto dos militantes. Eles são os donos do partido, e saberão, no voto em Congresso ou em Directas, escolher quem melhor lhes parece para dirigir o partido. E nessa escolha influíra também a forma como cada um se portou nesta questão.

Tão Simples quanto isto...

23-03-2007 4:07:00. Fonte LUSA.
Notícia SIR-8858571
Temas: política partidos portugal

CDS-PP: Conselho Jurisdicional decide primeiro directas e depois Congresso

Fátima, 23 Mar (Lusa) - O Conselho de Jurisdição do CDS-PP decidiu hoje que o Conselho Nacional do partido pode convocar eleições directas para a escolha do líder, indo assim ao encontro das pretensões de Paulo Portas, disse à agência Lusa uma fonte partidária.

Razão, mais uma vez!

E - mais uma vez - tivemos razão.
Até agora, todos os órgãos do partido, políticos e jurísdicionais, deram razão a Paulo Portas.
Esperemos que ReC não amue e não venha recorrer para o Constitucional ou coisa que valha.
Esperemos enfim, que todos saibam aceitar uma decisão que, ainda que evidente, não agradará a uma minoria no interior do CDS.

É triste mas é verdade...

Ou me engano muitíssimo, ou a Dra. Maria José Nogueira Pinto se prepara para sair do CDS/PP e levar gente com ela. Para onde, não sei. Mas que é grave, é e muito. Que ela queira sair, é com ela. Lamento porque lhe reconheço muito valor, e porque o nosso partido precisa dela. Mas que promova que outros saiam é uma atitude condenável, que repudio.

Soube também hoje que o Secretário-geral do CDS/PP também disse que foi agredido, ou qualquer coisa do género. Porque não vi ainda a notícia, não me pronunciarei relativamente a essa situação, mas pelo que constato, muita gente no CDS/PP só se lembra que foi agredida dias depois. Não acham estranho?

Esperam-se pelas cenas dos próximos capítulos. Na certeza de que o Conselho de Jurisdição reuniu hoje e notificará a sua decisão amanhã. O Dr. Paulo Portas, numa decisão que se aplaude, só falará após ter conhecimento da decisão da Jurisdição, porque não quer de forma alguma pressionar este órgão na sua douta decisão.

quinta-feira, 22 de março de 2007

Telmo Correia: "Tentativa de cisão"

O deputado do CDS-PP Telmo Correia alertou hoje que os democratas-cristãos poderão estar "perante uma tentativa de cisão".
"Podemos estar perante uma tentativa de cisão, de ruptura", afirmou Telmo Correia.
Para o deputado do CDS-PP (apoiante de Paulo Portas), "o filme fica mais claro" com a notícia divulgada ontem pelo PÚBLICO de que a presidente do Conselho Nacional, Maria José Nogueira Pinto, já tomou a decisão de sair do partido.
"Quero alertar os militantes para que podemos estar confrontados com uma situação de natureza diferente", disse Telmo Correia, adiantando que, até aqui, "quem defende as directas" pensava estar apenas confrontado com uma direcção que de "forma obstinada" tentava manter-se na liderança do partido, mesmo depois de ter perdido o apoio de 3/4 do Conselho Nacional.
Contudo, acrescentou, depois da forma como decorreu a reunião do Conselho Nacional, com a presidente daquele órgão a admitir abandonar o partido, e da notícia do jornal PÚBLICO, "não desmentida", "parece que o filme fica claro".
"Há uma tentativa de causar dano. Quanto pior ficar a casa, melhor. Pode ser isto que está em causa", salientou Telmo Correia.

in Público online

O que contam são os votos

Quando questionado sobre se concorda com Maria José Nogueira Pinto que garante que Paulo Portas tentou um «assalto ao poder», Lobo Xavier discordou da interpretação. «Nos partidos o que conta são os votos. O que o dr. Portas propôs, o Conselho de Jurisdição disse que era possível, o Conselho Nacional também se pronunciou nesse sentido, por isso não se pode falar em assalto ao poder».


António Lobo Xavier

quarta-feira, 21 de março de 2007

Visto de fora...

Hoje em conversa com uma amiga, cheguei a algumas conclusões, sobre o que pensa quem está de fora. Esta amiga, não é militante e muito menos é do CDS, no entanto é alguém que demonstra interesse na vida política e partidária. Em primeiro lugar, disse-me o óbvio, ou seja, é notório que existem dois candidatos, duas alas, opiniões contrárias. De facto, é verdade. Por um lado, temos Paulo Portas e por outro Ribeiro e Castro. Até aqui tudo bem. A divergência de opiniões é salutar, é disso mesmo que trata a democracia. Ainda bem que assim é.
Agora visto de fora, esta mesma amiga disse-me o que pensava sobre a situação do CDS/PP. Em primeiro lugar, vê uma ala moderna e liberal que procura um novo rumo para o País. Vê ainda, um conjunto de pessoas com novas ideias, que acompanham as novas tendências politicas europeias. Vê também, um Paulo Portas revigorado e empenhado em fazer oposição de forma competente e séria.
Em segundo lugar, diz-me que existe outra ala – Ribeiro e Castro – que lhe lembra os anos 80. Adianta que aqui, há um conjunto de pessoas simpáticas mas que não acompanharam os novos tempos. Diz ainda: quando aludem ao PREC, ao Golpe de Estado, etc. é sinonimo que não avançaram no tempo. Considera que estão agarrados ao Poder, e a prova disso aconteceu em Óbidos. Talvez não vá tão longe, mas que estas mesmas pessoas estão desfasadas do tempo, lá isso não posso contrariar. Não percebe a excitação de Ribeiro e Casto (sobre as directas) no passado, e a insegurança do presente. Não concebe ainda a ideia de Ribeiro e Castro dividir o tempo entre o Caldas e Bruxelas, assim como não compreende a importância/peso politico que Martim Borges de Freitas tem.
É esta a imagem que passa para o exterior do Partido. Já ouvi também que quem está com Paulo Portas quer a morte do CDS, procurando ficar com o PP. Engraçado é que este tipo de comentários, vem de dentro. Meus amigos, CDS e PP são a mesma coisa, não vamos arranjar problemas onde eles não existem. Não me parece que Paulo Portas tenha uma ideologia democrata-cristã às 2ªs, 4ªs e 6ªs, e liberal às 3ªs, 5ªs e sábados. São estes os argumentos utilizados, pela ala Ribeiro e Castro? Não será isto, fuga para a frente? Porque será, que nunca vemos ninguém da actual direcção falar antecipadamente? Porque será que esperam sempre que Paulo Portas ou alguém que o apoie fale primeiro? Não têm ideias? Precisam de ouvir para ripostar? Enfim, são tudo perguntas que temo que nem eles saibam responder.
Pois bem, e porque o “Post” já vai longo, fico-me por aqui.

Uma questão de semanas!

A verdade, apesar de todas as mentiras que se dizem e de todos os jogos de bastidores que foram e continuam a ser feitos, é que vamos ganhar o CDS/PP! Já toda a gente se apercebeu que é apenas uma questão de semanas.

E por isso, pelo evidente desespero que isso cria em alguns, ouvimos certas coisas, que de racional já nada têm, que nos dão vontade de rir mas que prejudicam em muito o partido. E apelar-se ao voto em Castro para "evitar o fim do CDS" é digno de figurar nos melhores compêndios do anedotário nacional, com especial menção para as mentes perversas que criaram a piada.

Como digo, este "não-votem-portas-senão-o-cds-acaba" ou "só-votando-castro-o-partido-não-desaparece", parece obra do além. Mas infelizmente não é... Chega de mentiras, falemos a verdade e conversemos daqui a umas (poucas) semanas!

Por Portugal...

Caras e Caros,

É com enorme prazer que hoje dou início à minha participação no “Voltar a crescer”. Desde já, as devidas e merecidas felicitações a quem teve a ideia de criar o Blog.
Pois bem, várias pessoas – de fora do partido, naturalmente – se interrogam, porquê Paulo Portas? A resposta não é difícil de encontrar. Paulo Portas é neste momento, o único que pode “arrumar” a casa, o único que tem capacidade para fazer oposição ao Governo Sócrates, o único capaz de dar projecção ao Partido. Hoje, é muito preocupante o actual momento da vida do partido.
Parecem-me elementos suficientes para uma mudança, mas há mais. Todos perguntam – sobre os 2 anos de Governo Socialista – O que é que mudou? O que fez Sócrates? Estamos numa situação melhor, ou pelo contrario, pior? Ora, é este exercício que o CDS/PP também deve fazer. Desde que Ribeiro e Castro está na direcção, o que está melhor? O que foi feito? Crescemos? As bases estão com a actual direcção?
Nada e Não, são as respostas que encontro para todas as perguntas. Por todo este conjunto de factores, urge encontrar uma mudança, e Paulo Portas é essa solução.
Do Conselho Nacional de Óbidos, confesso que já ouvi de tudo. Já lhe chamaram Golpe de Estado, Vilafrancada, tomar o partido de assalto, cães de fila, assalto ao poder, arruaceiros, golpadas, etc.
Mas saberá esta “gente”, o que está a dizer? De facto o que aconteceu no C.N não foi agradável, mas daí a chamarem-lhe Golpe de Estado, vai uma grande diferença. Se Ribeiro e Castro fizer uma leitura do que aconteceu, facilmente chega a uma conclusão: só tem apoio de um terço do C.N. Ora, será isto tomar o partido de assalto? Não me parece, os militantes querem – isso, sim – uma mudança urgente, e para melhor.

Contradições evidentes

Os apologistas da versão "Opa", "Assalto ao Poder", "Abrilada" ou o que vale, ainda hão de explicar como é que se toma de assalto o poder dando a voz a todos os militantes por via de eleições directas... Deve ser uma espécie de golpe democrático, deve, deve.
Nesse seguimento podiam explicar como é que se justifica que a direcção nacional não ceda essa mesma voz aos militantes - quando eles a pediram via CN e 2000 assinaturas - e ainda assim não queira ser acusada de ter um apegozinho ao poder.
Pela facilidade da compreensão dos factos, se compreende que Portas tem esmagador apoio no interior do partido.

É pena

Não fico contente nem nada que se pareça se Maria José Nogueira Pinto achar que deve abandonar o partido, mas que não deixa saudades à frente do Conselho Nacional, não deixa.

Ainda o Entrenchment

Sobre o post do Carlos Martins, gostaria só de recordar que há quem tenha garantido uma saída doce da direcção do partido:
[Martim Borges de Freitas] recentemente recebeu um novo carro, um Volvo, que será seu quando terminar o mandato.

O filho pródigo

por Nuno Bandeira.

Entrenchment

É o termo correcto para definir a actuação de managers quando tentam impedir que algo modifique uma organização.

Aconteceu na OPA da Sonae.com á PT, onde o management se defendeu à custa de todos os accionistas, em benefício de uma minoria, mas essencialmente para defender o status quo.

Acontece hoje no CDS-PP, onde a Direcção parece não querer saber do que a maioria do Partido lhe quer dizer. Mesmo seguindo a expressão usada de "assalto" ao poder, portanto um takeover, se tal for em benefício de todos os accionistas, neste caso os militantes, não há outra razão para tal não acontecer, a não ser o tal entrenchment. Cerrar trincheiras. Agarrar-se ao poder por todas as vias possíveis. Mesmo quando é óbvio o ridículo da sua posição. E o ridículo com que deixam o nosso Partido.

Na teoria, o entrenchment deve-se normalmente a perks e a golden parachutes que normalmente estão associados aos contratos do management. Pergunto portanto quais serão os perks que a Direcção nao quer abdicar e quais os golden parachutes que terão quando forem postos fora pelos responsáveis do takeover...

terça-feira, 20 de março de 2007

Uma espécie de FAQ's do CDS

Uma bela análise por Beatriz Soares Carneiro

Sem comentários...

Eis a exteriorização de um sentimento chamado desespero, na sua forma mais evidente possível...

Lei de Castro

«Neste momento, estão desencadeados os procedimentos para um congresso electivo e estatutário. O que há a fazer é convocar um Conselho Nacional para aprovar os regulamentos desse congresso», afirmou o dirigente do CDS-PP Pedro Melo à Lusa, salientando que «no actual contexto este requerimento não faz o menor sentido».
Eu gostava de relembrar ao Dr. Pedro Melo que convocar um Conselho Nacional extraordinário é um direito que os conselheiros nacionais têm ao abrigo do Art. 17 nº3 do Regimento do Conselho Nacional.
Os militantes podem convocar congressos extraordinários assim como os conselheiros nacionais podem convocar conselhos nacionais extraordinários.
Pedimos desculpa ao Dr. Pedro Melo pela observação, mas achamos ser de todo pertinente.

Fundo do poço (ou lá perto)...

Estamos mal. Muito mal. Então não é que, papagaios-de-poleiro andam a debitar na alpista dos "assaltos ao poder"? Francamente... - e ainda se dizem democratas!
Mas, pergunto eu, não é a democracia o regimen da substituição regular de elites? Se a direcção do partido não se mostra capaz de guiar o que quer que seja e se, concomitantemente, existe um homem, com uma equipa, pronto a pôr o comboio nos carris, que temem?
Há sim "agarrados ao poder" - não como papagaios, mas colados (que nem lapas)!
Estamos com o dr Portas!

Desenvolvimento saudável.

A realidade partidária portuguesa é composta por dois tipos de partido: os partidos inflexíveis, no que concerne ao pilar doutrinal, e os partidos residuais, onde coabita toda uma panóplia de tendências ideológicas, mais ou menos assumidas. Não creio que qualquer uma destas classes seja condenável. Ambas são válidas, necessárias e mutáveis no tempo. O que as distingue é, tão-somente, a vocação pré-eleitoral para constituir Governo.

O CDS-PP faz, actualmente, parte da primeira classe descrita. É um partido apegado a bandeiras, agrilhoado a princípios doutrinários inflexíveis e dotado de terminologia própria.

A pergunta que muitos tentam colocar passa por saber se o CDS se encontra na classe certa. A esses respondo que “sim, está”. Ainda assim, se a pergunta fosse posta ao contrário, ou seja, se me perguntassem se o CDS pode e deve aproximar-se do segundo tipo, eu responderia afirmativamente também. As nossas bandeiras nunca o deixarão de ser. A tolerância para com aqueles que pensam de forma semelhante à nossa é que é a chave para a minha resposta afirmativa à segunda questão.

Sejamos claros; o CDS tem tão bons militantes como qualquer outro partido. Mais, o CDS tem melhores militantes que os outros partidos. Grande parte dos rostos mais reconhecidos do Partido são-no, pela simples razão de que já deram provas inequívocas de competência no seio da sociedade civil. Desta forma, creio que o CDS tem o dever de atrair para junto de si cada vez mais pessoas que tenham o seu valor afirmado no meio extra-partidário. Paulo Portas dixit na entrevista a Judite de Sousa na RTP1.

Para cumprir este desígnio, jamais poderá o CDS continuar a trilhar o caminho da inflexibilidade minoritária. Há que instituir a tolerância dentro do Partido. Há que receber aqueles que pensam Portugal caminhando nos caminhos próximos de nós com os braços abertos. Há que conservar aqueles que connosco sempre lutaram pelas nossas bandeiras tradicionais. Há que dotar o CDS da bagagem para ser aquilo que merece ser: O Grande Partido do Centro-Direita em Portugal!

O que eles querem

Querem um partido uno e falam de facções!
Querem directas mas rescusam o que em Vila Nova de Gaia pediram!
Falam em alteração de estatutos a força quando depois das anteriores directas foi criada uma Comissão de Alteração de Estatutos liderada pelo Dr. Mota Campos que teve que ser encerrada no Congresso da Batalha porque não apresentou nada.
Então como é? Sempre quiseram directas?, mas curiosamente na Moção do Dr. Ribeiro e Castro " 2009" não existe uma linha sequer sobre directas!
Falam de directas " ad-hoc " mas não foi isso que aconteceu no passado?
Falam de não respeitar os orgãos, mas quem não foi respeitado foi o Conselho Nacional, por motivos que todos já percebemos!!!
Gostam do CDS/PP, mas não gostam do seu Grupo Parlamentar!
Falam em Cães de Fila, quando pedem caniches de companhia!

Vamos em frente!!!
Não temos medo de derrotas!!!
Temos confiança!!!
Vamos Ganhar!!!

Sinceramente

A todos vocês, só tenho uma coisa a dizer:

Fiquem com o CDS (ou PSD), dêm-nos o PP.

Lobo Xavier: «Estou perplexo e triste»

Lobo Xavier fala do CDS. Democrata-cristão pensa em solução equilibrada

«Estou perplexo»
«é preciso sair desta situação e chegar, não digo a um consenso porque não me parece possível, mas a uma solução equilibrada»
«situação é má, mas não se pode dizer que não haja solução»

Quando questionado sobre se concorda com Maria José Nogueira Pinto que garante que Paulo Portas tentou um «assalto ao poder», Lobo Xavier discordou da interpretação. «Nos partidos o que conta são os votos. O que o dr. Portas propôs, o Conselho de Jurisdição disse que era possível, o Conselho Nacional também se pronunciou nesse sentido, por isso não se pode falar em assalto ao poder».

Declarações de Helder do Amaral

Para quem não viu

A bem da verdade!

«Para se fazer de vítima, a dra. Maria José Nogueira Pinto invocou a sua condição de mulher que um homem teria agredido. Se isso fosse verdade, era a pior das cobardias. Mas é demagogia da mais barata: tal como seria eu vir aqui dizer que ela me está a atacar por não ser branco como ela. Não irei por aí»
Hélder Amaral

no comment

Sou um carreirista à procura de emprego, desprovido de valores, um radical sem escrúpulos, agressivo, "predador", "niilista", hipócrita, cobarde, golpista, usurpador, mentiroso, arrivista, populista, demagogo. Nada a que não esteja já habituado. A novidade é que, desta vez, os insultos vêm de dentro de casa.
Francisco Mendes da Silva

Falar a Verdade

Confesso que era admirador da Dra. Maria José Nogueira Pinto, figura incontornável no nosso partido e na política portuguesa. Provou, durante muito tempo, ser uma mulher de armas e não se atemorizar. Deu uma lição de honestidade e justiça ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e em relação a isso a única coisa de que pode ser acusada é de ter pertencido ao pior executivo municipal de que há memória em Lisboa. E era, claramente, a melhor vereadora, a que tinha o melhor desempenho e apresentou mais resultados. Por tudo isso a admirava.

Qual não é então o meu espanto quando, via TV, assisto às suas declarações no domingo passado. De imediato me procurei informar junto de pessoas que lá estavam, e todas foram unânimes em dizer que não houve qualquer agressão. E eu confio nessas pessoas.

Pergunto então: porquê, Dra. M. J. Nogueira Pinto? Porque é que acusa sem provar, porque é que apenas se "lembrou" que (alegadamente) foi agredida no dia seguinte e não o denunciou logo na altura, quando ainda por cima estava em directo nas televisões? Porque é que, se está tão segura de ter sido agredida, não revela a prova que diz que tem e não intenta uma acção judicial contra o alegado agressor?

Até prova em contrário, toda a gente é inocente. É um princípio basilar do nosso Estado de Direito. Se há provas, mostre-as. Não falte à verdade. A Dra. Maria José Nogueira Pinto é muito mais do que esta imagem que quis transparecer. Não deixe que nos recordemos de si no futuro por causa deste episódio, o que seria da mais atroz injustiça.

Para evitar julgamentos sumários que aproveitam a muito poucas pessoas e só desfavorecem o partido, peço que se reponha toda a verdade. Porque o CDS/PP merece isso. Nem eu nem nenhum militante do CDS/PP somos "cães de fila", mas antes pessoas que querem o melhor para o nosso partido. Peço que se esclareça de vez este assunto, para que depois o possamos enterrar de vez. Assim, evitam-se barbaridades como esta, que só desfavorece o CDS/PP

O meu Conselho Nacional

Confesso que ainda não estou completamente à vontade para falar do Conselho Nacional de domingo. Estou ainda atarantado. Tentarei pôr as coisas no sítio, e expurgar com este post o que me vai na alma.
No domingo o CN do CDS reuniu para, como alguém lá disse e muito bem, decidir como seria eleito o próximo líder do partido. Foi o próprio ReC, na reacção à declaração de Paulo Portas de 1 de Maio que declarou aberto o Congresso do CDS, implicitamente pondo o seu cargo à disposição. O contrário seria estranho, quando o vimos fazê-lo no passado sem que ninguém o disputasse.
Não sei quantas horas se passaram para que começassemos a discutir isso mesmo. Foi o filme todo com a proposta de Leiria que condicionava o CN a tomar uma decisão que enquinou o primeiro quarto do CN. Estivemos tempo demais a discutir o que não interessava para o CN: se uma condição nesse abaixo-assinado podia ou não ser aceite. A mesa achava que devia ser o CN a decidir, quando o CN não estava reunido para tal efeito, nem tinha condições de apurar se assim era. De referir que se o CN quisesse acabar com esse filme, decidia que a condição não seria válida, e acabava-se já com o filme, porque, evidentemente, sem aquele parágrafo invalidavam-se as assinaturas que não se podiam assumir assinar o mesmo documento sem um dos seus parágrafos.
Adiante, tal como este post, já o CN ia longo quando se começou a discutir política. E tivemos três intervenções "normais": duas de Rec e uma de Portas, sobre as alterações estatutárias, conforme ordem de trabalhos. Quando Portas entrega uma sua proposta de alteração de estatutos ao CN, recomeça a confusão. Que não podia ser, que não havia tempo, que tinha de ter sido com cinco dias de antecedência, etc, etc. A mesa decidiu não aceitar a proposta, quando havia interpetações várias que se podia aceitar sim senhor. E, pior, não aceitou recurso da sua decisão, o que era verdadeiramente impensável. Afinal, é o CN que é soberano, ou é a mesa? Se havia interpretações várias, não seria o CN a dever decidir? Mais, se a norma da entrega de certas propostas é de cinco dias (digo certas, porque esta não se enquadraria), para que se possa ler e pensar, não deve ser o CN a decidir quanto tempo quer?
Aí acontece o momento de viragem, que mostra bem o carácter de quem protagonizou este CN. é que no momento em que a mesa decide não deixar recorrer da sua decisão, vem à baila a única soulção para que fosse dada voz aos conselheiros: acena-se com a censura da mesa. E nesse momento, qual magia, a mesa decide aceitar que se votem as directas. I.e., no momento em que a sala (e via-se, e ouvia-se) se prepara para demitir a mesa, esta decide, finalmente, tomar uma decisão que parece ir no sentido da vontade dos conselheiros.
Aí já teriamos passado mais de dois terços do tempo, para nada...
A votação foi imensamente demorada, antecedida dum intervalo interminável. Mas no fim deu-se o resultado previsto: o CN marcava eleições directas tal como o fizera em Gaia (decisão que, não deixa de ser curioso, já era apelidada de ilegal por elementos da CPN do CDS - sim, dos que ainda continuam do lado de ReC). Por fim se fazia algo de útil.
Mas enganaram-se os que achavam que nesse momento se passaria a marcar calendário para essas directas e para as comissões de organização das mesmas.
Nesse momento a presidente da mesa toma a palavra para algumas considerações que me esqueço, Portas vai falar e MJNP volta ao púlpito para anunciar o fim do CN. Portas ainda tenta o evidente: recorrer de tal inopinada decisão, mas a mesa e parte da CPN já tinham as malas feitas e corriam para o exterior.
Criou-se uma enorme confusão, empurrões, pessoas que caíram ao chão, insultos e muito pouco bom senso. Isto é explicável, ainda que não desculpável, pela atitude da mesa (e é explicável pelo vortéx de pessoas que se tenta enfiar por uma porta para sair rapidamente, duma forma nunca vista). O CN não podia acabar ali, porque a mesa não pode acabar o CN sem este querer. Se assim fosse, sempre que as coisas corressem ao contrário do que nós (leia-se, a mesa) queríamos, acabaríamos com os trabalhos e esperaríamos por outra ocasião que nos fosse mais favorável, quem sabe ad eternum. Creio que eramos 137 os que ficámos e assinámos a folha de presenças após o abandono da mesa e parte da CPN do CDS dos trabalhos.

Foi assim, não me traia a memória. E sendo que é inaceitável o que se ouviu chamar à senhora presidente da mesa no final, ou que disseram de António Pires de Lima ou a forma como se deixou naufragar o CN, certo é que dificilmente se pode considerar a vontade duma larga maioria de conselheiros como um golpe de estado ou uma opa ou o que valha. Mas já sabemos o que vem a seguir: está nos livros desta CPN. Conselho Nacional em Bragança ou noutro local inóspito para que baixe a adesão dos que não vivem do partido e assim tentar que se diminua a maioria de Óbidos. É muito triste.

Nem uma imagem valeria mais (por todas aquelas palavras)!

É a primeira vez que aqui escrevo, e com muita pena minha, pelas piores razões.
Não vou resumir, dar a conhecer ou explicar “realmente” o que se passou dentro daquela sala. Outros já o fizeram, melhor que eu, e bem melhor que outros que quiseram passar para fora do partido a “história fictícia”.
Apenas quero explicar, muito simplesmente os meus sentimentos:

Domingo (23h e tal):
Incrédula, vidrada, estupefacta, revoltada e triste … Muito Triste!

Terça-feira (10h30):
(não sei o adjectivo que se aplica a quem com 31anos, como eu, nunca tinha visto nada assim na vida, nem sequer imaginado. E com algum receio que isto não seja o pior.)

Determinada, calma, serena, confiante … Muito Confiante!

Não percebi

Ouvi atentamente as declarações do Presidente do Partido, e qual não é o meu espanto aquando no final da sua intervenção ao responder a um jornalista, o Dr. Ribeiro e Castro afirma que e cito " eu já convoquei um Congresso... ", mas desculpem pelos Estatutos do CDS/PP quem convoca Congressos não é o Conselho Nacional ao abrigo do art. 43º b)? Sinceramente não encontro nos Estatutos na parte referente as competências do Presidente do Partido nada que diga que pode convocar Congressos. Será que o Conselho Nacional agora só reune quando a decisão ja foi tomada sem sequer ser ouvido? Será que vai ser ouvido para discutir e aprovar o Regulamento?
Ver video aqui

segunda-feira, 19 de março de 2007

Sobre o Conselho Nacional

Por Beatriz Soares Carneiro

Excerto das declarações de Telmo Correia

Para quem não viu

Para mais tarde recordar.....

Por João Maria Condeixa

Outras Opiniões

Pedro Marques Lopes, do 31.

Não Desistir!

Apesar de todas as mentiras que têm circulado, peço-vos que não desistam. Estamos perto de vencer. Estamos perto de afastar, de novo, o táxi do CDS/PP.

Tenho pena e tristeza. Mas também uma cada vez maior vontade de ir à luta! No CDS/PP em que acredito, não há gente agarrada ao poder. Ontem foi mau, mas supera-se!

Vamos em frente! Até à vitória final!

Enfim...

"A presidente do Conselho Nacional do CDS-PP, Maria José Nogueira Pinto, acusou hoje Paulo Portas de tentar assaltar o poder no CDS e o deputado Hélder Amaral de agressão física.
Numa conferência de imprensa que se estendeu por mais de meia hora, Nogueira Pinto admitiu abandonar o partido, caso Portas regresse à liderança do CDS-PP."
É lamentável a crise na qual mergulhou o CDS-PP. Parece-me de certo modo parcial a posição tomada ontem no Conselho Nacional do partido em Óbidos, por parte da Presidente da Mesa deste órgão, Maria José Nogueira Pinto. Mais, tal parcialidade é corroborada por tais afirmações. Posto isto, limpemos a imagem pública com que o CDS-PP ficou desde ontem, fazendo propostas para o país e para os portugueses, e deixando-nos de "politiquices" que em nada beneficiam o partido e a direita em Portugal.

Quem está agarrado ao poder?

o desespero faz muita coisa, mas daí a chegar a isto, por favor!

Postura deste Blog

Caros amigos,

Enquanto fundador deste blog, sinto que tenho de fazer este aviso. Concordo integralmente com o nosso colega Michael Seufert, quando diz que devemos ter aqui moderação a partir de agora, porque ontem não foi, infelizmente, o partido quem saiu a ganhar.

Nesse sentido, peço a todos que mantenhamos o espírito de educação e elevação que tem sido marca deste espaço, e não cedamos a provocações quaisquer que elas sejam. Estamos aqui para ajudar a construir um grande partido de centro-direita em Portugal, e não para destruir ainda mais aquele que temos.

Sei que não será necessário, visto que estamos entre gente educada e respeitadora, mas informo desde logo que qualquer post contendo ofensas pessoais seja a quem for, que seja colocado neste espaço será de imediato removido.

Falemos então de propostas. Façamos as nossas análises jurídicas e políticas, mas dentro de elevados parâmetros de racionalidade e elevação. Provemos que a razão está do nosso lado. Mas com respeito, sinceridade e justiça. Este blog não será, em circunstância alguma, uma continuação daquilo que se passou ontem em Óbidos.

O Dr. Paulo Portas, e muito bem, teve a justeza de pedir desculpa ao partido e ao país. Outros não a tiveram infelizmente. Mas é por aí que temos de começar a marcar a diferença. Portugal precisa de nós!

Conselho Nacional

Amigos, cheguei ontem a casa às três da manhã, vindo de Óbidos.
Ainda não recuperei o sangue frio.
Por isso vou-me abster, para já, de falar do "conselho nacional" que supostamente reuniu. Pedia-vos também que se controlassem.
Fez-se muito mal ao partido no Domingo, não contribuamos nós também.

Vergonha

Um sentimento.

domingo, 18 de março de 2007

A Política de Impostos

Marques Mendes está com problemas. Internos, como sempre, mas acima de tudo porque já percebeu que o vazio que tem sido a sua oposição ao Governo pode e deverá ser substituido por uma liderança do CDS-PP que é já a verdadeira oposição ao Governo de Sócrates.

Como tal, não surpreende que venha à discussão nacional a baixa de impostos. Claramente nunca foi a politica do PSD estas medidas mais liberalizantes, muitos menos mostrou alguma vez capacidade para as implementar com eficácia. Esta tentativa de antecipação deu mais uma vez um trunfo ao ágil Primeiro-Ministro para demonstrar a incompetência do auto-proclamado líder da oposição.

A questão em si é pertinente. É obvio que o nível de impostos em Portugal é um factor de abrandamento do crescimento económico, e é também obvio que urge alterar esta situção. Mas não será possível faze-lo "em cima do joelho".

A questão deve ser analisada muito mais profundamente, pelas consequencias que daí poderão advir. Inequivocamente, é impossível baixar impostos sem diminuir o peso do Estado. E este Governo socialista não tem diminuido o peso do Estado, bem pelo contrário, em muitos casos, tem mesmo aumentado o seu peso em termos de governance, como foi bem patente da rejeição tácita da OPA à PT onde via CGD e contando com o apoio dos actuais accionistas maioritários que não se coibem de manter o status quo da PT como empresa sempre pronta a "ajudar" o Estado, via "colocações" - chamemos-lhe assim -, e via apoios institucionais que de outra forma não aconteceriam deixou bem claro que o Estado não está disposto a que o mercado funcione. Ou seja, o Estado é ainda controlador do mercado quer seja pelo seu enorme peso nos gastos em percentagem do GDP quer via influencia tácita sobre o mercado.

A acrescentar a tudo isto, o deficit orçamental - e relembro que a política fiscal é a única que permite ao Estado enviar sinais à economia, depois de perdida a política monetária/cambial -, está longe de estar controlado. Tudo porque os socialistas não foram capazes como era de esperar de reduzir despesa onde realmente o Estado é superfluo.

Mas acima de tudo, a redução de impostos não pode limitar-se a um incentivo conjuntural, mas antes deverá ser uma medida estruturante e estrutural para um país que sempre viveu mal com o pagamento de impostos. Basta vez como o Estado até para cobrar impostos torna a vida dificil ao cidadão comum, convidando sempre à fuga. Não será contudo a fuga de impostos a justificação per se para a sua redução. Antes a competitividade da economia e em última análise, a mais pura justiça na remuneração de factores.

O rendimento provem do salário, lucro ou renda. A questão é simples: porque deverá o Estado dizer qual a forma mais "justa" socialmente de se auferir rendimento? Será menos honrado fazer lucro do que trabalhar por conta de outrém. Ou pior ainda, será justo dizer ao cidadão que se trabalhar mais e for melhor, e portanto tiver melhor salário, o Estado retiar-lhe-á muito mais via imposto, num claro incentivo à mediocridade. Por fim, como poderá o Estado cobrar e dificultar os rendimentos via mais valias, onde cada vez que tenta intrometer-se criar janelas de oportunidades para falhas de mercado? A mais valia só existe porque alguém quis vender, não quererá o Estado então subsidiar esta decisão de menos valia via custo de oportunidade também !?

Em última análise, os impostos são os maiores criadores de injustiças e falhas de mercado. A política de impostos deve portanto acautelar aquilo que realmente afecta a sociedade como um todo, acentado muito mais no principio do utilizador-pagador e poluidor(criador de externalidades negativas)- pagador do que em ideais ultrapassados e ineficientes, baseados numa Revolução Francesa cujos benefícios reais para a economia actual são deveras discutíveis.

Conselho Nacional

O Conselho Nacional do CDS-PP vai discutir hoje, em Óbidos, uma saída para a crise no partido aberta a 1 de Março, com o desafio de Paulo Portas à liderança de José Ribeiro e Castro.
Sinceramente, não estou nada preocupado. A marcação de congresso estraordinário estava á vista de todos. Só não via quem não queria! Importante mesmo, irá ser o nºde congressistas apoiantes do nosso futuro Presidente do CDS-PP, Dr. Paulo Portas. Esse mesmo número é que é mesmo importante para o caso das "directas" serem após congresso. Há muitas maneiras de se manipular este número e por isso toda a atenção a este lobby "castrista" é pouca!
Espero que este conselho nacional seja também esclarecedor das atitudes pouco próprias e dos ataques pessoais feitos em praça pública ao grupo parlamentar do CDS-PP! Durante estes dois anos decorreram uma série de situações que levaram ao declínio deste nosso partido. Essas responsabilidades devem seragora pedidas neste conselho nacional bem como no congresso nacional!
Não fico apenas satisfeito com a marcação da data das "directas" e do congresso! É necessário responsabilizar quem agiu de má fé, caloniou e difamou publicamente quem sempre se empenhou e trabalhou para que o CDS-PP fosse mais longe!
Por essa mesma razão, DR. Paulo Portas, vá em frente porque nós estamos do seu lado e o apoio será sempre incondicional!

Viva o CDS-PP Viva Portugal!

Com tranquilidade

(Tello dedicando o golo à JP do Porto)

Diz-se por aí...

...Que a Direcção Nacional do CDS/PP pretende reduzir o efeito útil do Conselho Nacional, ou mesmo suspendê-lo, por causa do seu "famoso" abaixo-assinado a pedir o congresso.

Não quero sequer colocar essa possibilidade. Seria um tremendo e atroz desrespeito para com o Conselho Nacional e para todos os seus membros, alguns que de muito longe se deslocarão.

Se Ribeiro e Castro pretender de facto fazer isso, será revelador do seu verdadeiro carácter. Mas quero acreditar que tudo corra pelo melhor. Acredito sempre que, até prova em contrário, as pessoas são boas. Não me desiludam amanhã, porque não é só a mim que me desiludirão, mas sim a muitos milhares de militantes e muitas dezenas de milhar de eleitores...