sexta-feira, 23 de março de 2007

Fazer Futuro

Após a decisão do CNJ, fica a certeza que a decisão de Óbidos foi legal e é executável. Penso que se pode e deve deixar para trás as considerações jurídico-estatutárias, para se começar a pensar, novamente, no futuro do partido. Claro que continuamos a ouvir os mesmos de sempre a reclamar que este está do lado daquele e só por isso decide assim, que não há direito no CDS, que mais vale sair do CDS...
Está na altura de deixarmos de ouvir aqueles que só querem o pior para o partido: a divisão entre bons e maus (que em questões políticas, evidentemente, não existe) e a divisão entre os que querem o melhor para o partido e os que só querem o melhor para si.
O partido saíra de toda esta confusão com suficiente mau-estar e má imagem pública.
Quanto a mim, após estar - assim espero - resolvido o problema legal, volto à questão política. Com uma certeza: ninguém deve ter medo do voto dos militantes. Eles são os donos do partido, e saberão, no voto em Congresso ou em Directas, escolher quem melhor lhes parece para dirigir o partido. E nessa escolha influíra também a forma como cada um se portou nesta questão.

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