De mal a pior...
O jornalismo em Portugal anda muito mal.
Não é que nesta notícia, se diz que o Dr. Ribeiro e Castro disse que as directas, em 2005, foram aprovadas pelos congressistas quando votaram as moções? Teria dito o Dr. Ribeiro e Castro:
«Não fui eu que decidi sobre as directas, foi o Congresso, ao votar as moções. Essas directas foram uma confirmação, uma conclusão do processo político do XXI Congresso.»
Ora evidentemente que o Dr. Ribeiro e Castro nunca diria isto - e não custava muito aos jornalistas confirmar o seu erro. Porque das moções levadas a congresso, nenhuma falava de directas. Particularmente não o fazia a moção do próprio, "2009" (confirmar aqui ou aqui).
Por isso seria impossível que o Dr. Ribeiro e Castro usasse o congresso de Lisboa como expediente para justificar as directas, pois essas nunca estiveram em discussão, foram introduzidas num discurso do próprio, é certo - mas nunca estiveram nas moções.
O jornalismo em Portugal está muito mal.
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