Castro no partido das maravilhas.
O ainda presidente do CDS-PP tem, como já muitos se aperceberam, um grande problema: a virose congressista. Basta soprar um ventinho de onde não esperava e logo faz marchar toda a estrutura, imediata e inelutavelmente, para congresso.
Ora, não vivemos numa democracia rousseuniana do apelo constante (neste caso) ao militante apontado e/ou inerente, a fim de ouvir discursos vazios e desfasados, para realizar aquilo que os antidemocratas desempoeirados chamam de "plesbicito-para-aclamar-o-que-já-sabemos-de-antemão-que-vai-ser-aclamado".
O Congresso serve para eleger o líder no final de um mandato. O mandato do dr. Castro institucionalmente não terminou, mas surgiu um homem que quer assumir as rédeas do partido e virar o tabuleiro do xadrez político.
Resolução de bom senso: venham as directas (essas sim) claras, simples e democráticas, para que a imagem externa do CDS-PP não fique ainda mais fragmentada e fragilizada e, resolvendo-se a questão de uma forma límpida e rápida, se encontre a luz ao fundo do túnel que o novo líder vai trazer.
2 comentários:
Caro Nuno, virose congressista teve o Portas durante 7 anos.
Um congresso é um CONGRESSO. Reunião magna dos representantes dos militantes do partido. Voz da discusão e debate de ideias. Não me oponho às directas, agora nem só de escaramuças e de resultados expectáveis vivem os congressos. Prova viva disso foi a eleição do Portas em 98 em Braga e do Ribeiro e Castro em 2005 em Lisboa.
É triste, e vá-se lá saber porquê (mas disso já não reza a história), que o Portas não esteja disponível para ir a congresso.
Por último gostava de te dizer que a imagem externa do CDS-PP está de vez fragmentada e fragilizada. E quem o fez não foi quem uniu o partido em 2005.
Está fragmentada sim mas graças à pessima liderança que temos. Não sei porque têm medo de dar a TODOS os militantes do partido o poder de decidir directamente!
Enfim... uns evoluem, outros regridem... Mas nem todos são coerentes...
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