segunda-feira, 9 de abril de 2007

Directo ao Futuro

Directos ao Futuro, é o título do documento que Paulo Portas apresenta ao partido e ao país, e é um excelente ponto de partida. Porque a nossa meta não pode ser 2009. Há país e partido para além de 2009. Para além de 2009 está o futuro.
Destacaria desse documento alguns pontos.
«qualificar os debates com o primeiro-ministro, que o próprio tem transformado em actos decorativos dos seus anúncios; é a oposição que fiscaliza o Governo, não é o primeiro-ministro que, condescendentemente, avalia a oposição;»
Muita falta faz ao país um ataque ao mediatismo do PS e do Governo que sabem como ninguém usar os media seus fins. O Parlamento pode e deve ser um ponto de partida.
«denunciar os crescentes sinais de arrogância e acumulação de poderes especiais na esfera do primeiro-ministro;»
É sintomático desta necessidade, a apatia com que foi recebida a acumulação das polícias e serviços de informação no gabinete do PM. Pelos vistos acha-se normal que um só homem possa controlar todos os serviços de segurança.
«preparar, até 2009, uma equipa de Governo visível e funcional;» e «preparar um projecto de linhas gerais de Orçamento Alternativo, a apresentar em 2009, capaz de representar a diferenciação das nossas opções políticas e financeiras, em contraste com as opções do Governo e do resto da oposição;»
Dois pontos em que a oposição pode mostrar ao país o que vale. Aposto que vai virar escola.
«o crescimento do CDS implica a sua clara autonomia estratégica em relação às demais forças politicas. O objectivo do CDS é crescer, não é fazer alianças em quaisquer circunstâncias. O CDS é diferente do PSD, é autónomo em relação ao PSD e é independente da evolução interna do PSD;»
Fundamental para solidificar um eleitorado que não se revê no centrão.
«Devemos ser claramente pioneiros numa politica de devolução de instituições e poderes às comunidades mais próximas do cidadão.»
Também isto é fundamental para permitir que as populações melhor fiscalizem quem usa os seus dinheiros.
«(...)como disponível para aceitar, com toda a naturalidade, a possibilidade de serem institucionalizadas correntes de opinião dentro do CDS. A diversidade dá-nos força; a unidade deve conseguir-se nos objectivos essenciais, e não se confunde com uniformidade;»
Parece-me algo digno de apreciação, e com o qual, à partida, concordo. O partido tem sensibilidades muito diferentes, e vêem-se nestes momentos. Dar-lhes expressão permite que se discutam as matérias e se retire a cada ideologia o melhor para Portugal. E é algo muito comum esse mundo fora.

Com tudo isto o partido pode ir Directo ao Futuro. E, não espanta que até os mais inesperados se juntem a esta caminhada. Vamos juntos ao futuro?

1 comentário:

João Pedro Gomes disse...

Porque há aí uns blogs que apareceram MUITO recentemente, e porque também pelos vistos a imaginação começa a escassear em algumas pessoas, deixo-vos com esta definição da wikipedia, que pode ser útil para certas pessoas, e que podem consultar em http://pt.wikipedia.org/wiki/Pl%C3%A1gio

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PLÁGIO - O plágio é o aCto de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. No ato de plágio, o plagiador se apropria indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma.

A origem etimológica da palavra demonstra a conotação de má intenção no ato de plagiar; o termo se origina do latim plagiu que significa oblíquo, indireto, astucioso [1]. O plágio é considerado antiético (ou mesmo imoral) em várias culturas, e é qualificado como crime de violação de direito autoral em vários países.

Plágio não é a mesma coisa que paródia. Na paródia, há uma intenção clara de homenagem, crítica ou de sátira, não existe a intenção de enganar o leitor ou o espectador quanto a identidade do autor da obra.

Para evitar acusação de plágio quando se utilizar parte de uma obra intelectual na criação de uma nova obra, recomenda-se colocar sempre créditos completos para o autor, seguindo as normas da ABNT, especialmente no caso de trabalhos acadêmicos onde normalmente se utiliza a citação bibliográfica.