Directas são primeiro dia de nova oposição, diz Portas
Paulo Portas, candidato à presidência do CDS-PP, declarou hoje que as directas vão ser «o primeiro dia de uma nova oposição ao Governo de José Sócrates, porque não tem adversários no partido.
Falando em Aveiro, onde deu início à campanha das eleições directas para a liderança do partido, Paulo Portas disse que a sua candidatura à liderança «não é um regresso mas uma nova etapa».
O candidato à presidência considerou que as directas serão «o primeiro dia de uma nova oposição ao Governo de José Sócrates».
«Quero fazer oposição ao PS e não tenho nenhum adversário no CDS», comentou.
Segundo Paulo Portas, as eleições directas do CDS-PP «são para o partido decidir o futuro e não para discutir o passado. São uma escolha democrática e não um combate».
Não contém comigo para lavar roupa suja e não ouvirão de mim uma só crítica pessoal«, advertiu.
Paulo Portas fez um apelo à participação na escolha de 21 de Abril, »para que o número de votantes ultrapasse os 4.500 militantes de 2005« e garantiu que respeitará »qualquer resultado da legítima vontade dos militantes«.
»Confio plenamente nas bases e respeito os órgãos do partido«, assegurou.
Segundo Paulo Portas, o CDS-PP terá de »ultrapassar a página de conflitos para um ciclo de esperança, transformando-se num partido aberto que aceita a pluralidade interna«, fazendo referência à experiência que teve de herdar um partido dividido e conseguir levá-lo ao Governo».
Paulo Portas enumerou ainda o que considerou serem pontos determinantes do documento de orientação política da sua candidatura: uma oposição firme e credível ao Governo do PS, «que fiscaliza a sério e consegue ser ouvida pelos eleitores» e uma oposição «respeitadora das instituições mas também mais próxima dos cidadãos e dos seus problemas concretos».
Defendeu que as preocupações do CDS-PP têm de ser as preocupações da maioria dos portugueses, focando a agenda em temas como a insegurança em torno do Serviço Nacional de Saúde, «em que o Governo se tem atrapalhado», a solvência da Segurança Social, o poder de compra das famílias, a insegurança no emprego, o peso dos impostos.
«Se for presidente do CDS-PP nenhuma destas questões ficará sem resposta», prometeu.
Para que o país saiba as respostas concretas do CDS-PP aos problemas das famílias, Paulo Portas propõe até 2009 um governo sombra «para responder sector a sector e afirmar-se como partido de governo e não um partido residual».
«Não quero pedir um cheque em branco ao eleitorado mas propor as nossas opções, os nossos quadros e as nossas respostas», disse, referindo ainda a intenção de apresentar em 2009 as linhas gerais de um Orçamento de Estado alternativo ao do Governo.
No que respeita ao que designa por «autonomia estratégica» sublinhou que o futuro do CDS-PP nunca pode depender de nenhum outro partido e que o partido «será respeitado se se der ao respeito».
in Diário Digital
Falando em Aveiro, onde deu início à campanha das eleições directas para a liderança do partido, Paulo Portas disse que a sua candidatura à liderança «não é um regresso mas uma nova etapa».
O candidato à presidência considerou que as directas serão «o primeiro dia de uma nova oposição ao Governo de José Sócrates».
«Quero fazer oposição ao PS e não tenho nenhum adversário no CDS», comentou.
Segundo Paulo Portas, as eleições directas do CDS-PP «são para o partido decidir o futuro e não para discutir o passado. São uma escolha democrática e não um combate».
Não contém comigo para lavar roupa suja e não ouvirão de mim uma só crítica pessoal«, advertiu.
Paulo Portas fez um apelo à participação na escolha de 21 de Abril, »para que o número de votantes ultrapasse os 4.500 militantes de 2005« e garantiu que respeitará »qualquer resultado da legítima vontade dos militantes«.
»Confio plenamente nas bases e respeito os órgãos do partido«, assegurou.
Segundo Paulo Portas, o CDS-PP terá de »ultrapassar a página de conflitos para um ciclo de esperança, transformando-se num partido aberto que aceita a pluralidade interna«, fazendo referência à experiência que teve de herdar um partido dividido e conseguir levá-lo ao Governo».
Paulo Portas enumerou ainda o que considerou serem pontos determinantes do documento de orientação política da sua candidatura: uma oposição firme e credível ao Governo do PS, «que fiscaliza a sério e consegue ser ouvida pelos eleitores» e uma oposição «respeitadora das instituições mas também mais próxima dos cidadãos e dos seus problemas concretos».
Defendeu que as preocupações do CDS-PP têm de ser as preocupações da maioria dos portugueses, focando a agenda em temas como a insegurança em torno do Serviço Nacional de Saúde, «em que o Governo se tem atrapalhado», a solvência da Segurança Social, o poder de compra das famílias, a insegurança no emprego, o peso dos impostos.
«Se for presidente do CDS-PP nenhuma destas questões ficará sem resposta», prometeu.
Para que o país saiba as respostas concretas do CDS-PP aos problemas das famílias, Paulo Portas propõe até 2009 um governo sombra «para responder sector a sector e afirmar-se como partido de governo e não um partido residual».
«Não quero pedir um cheque em branco ao eleitorado mas propor as nossas opções, os nossos quadros e as nossas respostas», disse, referindo ainda a intenção de apresentar em 2009 as linhas gerais de um Orçamento de Estado alternativo ao do Governo.
No que respeita ao que designa por «autonomia estratégica» sublinhou que o futuro do CDS-PP nunca pode depender de nenhum outro partido e que o partido «será respeitado se se der ao respeito».
in Diário Digital
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