Portas só aceita ser candidato através de directas
O ex-líder do CDS-PP Paulo Portas esclareceu esta sexta-feira que só aceita recandidatar-se à liderança do partido se o Conselho Nacional aprovar as eleições directas, numa entrevista à Antena 1.
«O meu caminho é o das eleições directas. Nestas coisas, sou muito sá-carneirista: indico um caminho, se as pessoas querem muito bem, se não encantado da vida», afirmou Paulo Portas, numa entrevista que será transmitida sábado, às 12:00.
Perante a insistência da jornalista da Antena 1 Maria Flor Pedroso sobre o que fará no caso de o Conselho Nacional rejeitar as directas e preferir o método proposto pela direcção, o do Congresso, Paulo Portas reiterou a ideia de que não será candidato dessa forma.
«Quem quiser vir comigo vem pelo método que propus», disse.
Na entrevista, Paulo Portas explicou que só decidiu recandidatar-se à presidência dos democratas-cristãos para evitar que o CDS possa voltar a ser «o partido do táxi».
«Se eu sinto que no CDS há o risco de o partido, se continuar como está, voltar a ser o partido do táxi, posso estar quieto, posso estar silencioso?», questionou Portas.
O deputado defendeu a sua actividade na Assembleia da República ao longo dos últimos dois anos, salientando que optou por uma postura «sóbria e reservada».
«Fazer mais do que fiz era correr o risco de dizerem que estava a pôr-me em bicos dos pés», afirmou Portas, acrescentando que quis evitar que fossem feitas «comparações» entre intervenções suas e as de Ribeiro e Castro.
Apesar de sublinhar que não pretende criticar o actual presidente do partido, Paulo Portas atribuiu a Ribeiro e Castro a responsabilidade primeira pela situação de «quezília» que considera marcar a vida do CDS.
«Não tenho paciência nem feitio para quezílias e divisões. A primeira responsabilidade de unir um partido é do seu presidente. É evidente que as coisas desse ponto de vista não estão bem», disse.
«Certamente não é a mim que me podem pedir responsabilidade por ter convocado um congresso extraordinário, por se discutir a limitação de mandatos, por se demitir um líder parlamentar, por se suspenderem eleições parlamentares», frisou.
Adiantando que o partido deve focar a sua agenda nos temas que «efectivamente preocupam as pessoas» - saúde, segurança social, poder de compra, emprego - Portas reiterou que só avançou para a disputa da liderança porque o CDS «não está bem».
«Acha que se as coisas no CDS estivessem bem, se o líder fosse apoiado pela opinião pública, se a agenda do partido fosse clara, eu precisaria de fazer alguma coisa? Não precisava e agradecia», salientou.
Diário Digital / Lusa
«O meu caminho é o das eleições directas. Nestas coisas, sou muito sá-carneirista: indico um caminho, se as pessoas querem muito bem, se não encantado da vida», afirmou Paulo Portas, numa entrevista que será transmitida sábado, às 12:00.
Perante a insistência da jornalista da Antena 1 Maria Flor Pedroso sobre o que fará no caso de o Conselho Nacional rejeitar as directas e preferir o método proposto pela direcção, o do Congresso, Paulo Portas reiterou a ideia de que não será candidato dessa forma.
«Quem quiser vir comigo vem pelo método que propus», disse.
Na entrevista, Paulo Portas explicou que só decidiu recandidatar-se à presidência dos democratas-cristãos para evitar que o CDS possa voltar a ser «o partido do táxi».
«Se eu sinto que no CDS há o risco de o partido, se continuar como está, voltar a ser o partido do táxi, posso estar quieto, posso estar silencioso?», questionou Portas.
O deputado defendeu a sua actividade na Assembleia da República ao longo dos últimos dois anos, salientando que optou por uma postura «sóbria e reservada».
«Fazer mais do que fiz era correr o risco de dizerem que estava a pôr-me em bicos dos pés», afirmou Portas, acrescentando que quis evitar que fossem feitas «comparações» entre intervenções suas e as de Ribeiro e Castro.
Apesar de sublinhar que não pretende criticar o actual presidente do partido, Paulo Portas atribuiu a Ribeiro e Castro a responsabilidade primeira pela situação de «quezília» que considera marcar a vida do CDS.
«Não tenho paciência nem feitio para quezílias e divisões. A primeira responsabilidade de unir um partido é do seu presidente. É evidente que as coisas desse ponto de vista não estão bem», disse.
«Certamente não é a mim que me podem pedir responsabilidade por ter convocado um congresso extraordinário, por se discutir a limitação de mandatos, por se demitir um líder parlamentar, por se suspenderem eleições parlamentares», frisou.
Adiantando que o partido deve focar a sua agenda nos temas que «efectivamente preocupam as pessoas» - saúde, segurança social, poder de compra, emprego - Portas reiterou que só avançou para a disputa da liderança porque o CDS «não está bem».
«Acha que se as coisas no CDS estivessem bem, se o líder fosse apoiado pela opinião pública, se a agenda do partido fosse clara, eu precisaria de fazer alguma coisa? Não precisava e agradecia», salientou.
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